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Voiter, ex-Indusval, reduz prejuízo para R$ 10,1 milhões no 1º trimestre

02 jul 2020, 7:36 - atualizado em 02 jul 2020, 7:36
Voiter-Indusval
A carteira de crédito expandida totalizou R$ 1,3 bilhão, aumento de 116,2% na comparação anual (Imagem: LinkedIn/BI&P – Banco Indusval & Partners)

O Voiter (IDVL3;IDVL4), antigo Banco Indusval, teve prejuízo líquido recorrente de R$ 10,1 milhões no primeiro trimestre de 2020, de acordo com o balanço divulgado pela empresa ontem (1º). No mesmo intervalo de 2019, o valor negativo era de R$ 35,2 milhões.

A carteira de crédito expandida totalizou R$ 1,3 bilhão, aumento de 116,2% na comparação anual. O desempenho pode ser explicado pela originação de ativos, principalmente créditos de antecipação de recebíveis de cartão.

“Temos identificado um aumento na demanda por crédito, em especial, pela retração na concessão de crédito no mercado como um todo, gerando, assim, oportunidades pontuais de negócio”, disse o Voiter, sobre a os impactos da covid-19 em suas operações. “Estamos atentos às oportunidades de negócio, mas manteremos a prudência, aguardando a estabilização das perspectivas de médio e longo prazo para a economia”.

Os ativos totais somaram R$ 3,2 bilhões, o que representa uma variação positiva de 45,6% em relação aos R$ 2,2 bilhões do início do ano passado.

O volume de captações chegou a R$ 2,5 bilhões, com crescimento de 36,5% em 12 meses. O Índice de Basileia atingiu 10,5% (contra -13,7% no primeiro trimestre de 2019).

Reorganização societária

A mudança de nome do banco faz parte da reorganização societária da companhia. Além da nova marca, o Voiter está empenhado em criar uma nova cultura de valores, incluindo parcerias sustentáveis, e segregar as atividades em sociedades diferentes, segundo as características e os modelos distintos.

O Voiter pretende realizar a migração da base acionária para uma nova holding, a ser constituída, além de segregar ativos por meio de uma cisão parcial da empresa em uma nova sociedade, a ser detida 100% pela nova companhia. O banco também pretende realizar um aumento de capital de até R$ 100 milhões.

A proposta de reorganização será avaliada pelo conselho de administração e, caso aprovada, irá para a assembleia geral.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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