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Voo que carregaria vacinas é deslocado para levar oxigênio ao Amazonas

16 jan 2021, 16:40 - atualizado em 16 jan 2021, 16:40
Vacinação
A aeronave da companhia levará sua capacidade máxima para esse tipo de carga (Imagem: Divulgação/Ministério da Saúde)

O voo da Azul (AZUL4) que iria trazer carregamento com um lote de 2 milhões de vacinas da Índia foi deslocado, a pedido do Ministério da Saúde, para levar oxigênio para Manaus, no Amazonas, que vive uma crise de saúde pública devido a falta do gás.

O Airbus A330neo da companhia decolou do Recife às 23h (horário local) na noite de ontem com destino à Campinas, de onde deverá partir neste sábado com o carregamento dos cilindros de oxigênio para Manaus.

A aeronave da companhia levará sua capacidade máxima para esse tipo de carga.

“Nossa intenção é ajudar o Brasil e os brasileiros e não mediremos esforços para oferecer apoio logístico no transporte de matérias para o combate à Covid-19. Estamos prontos para voar à Índia e também para transportar o que for necessário dentro do Brasil no intuito de ajudar o país na atual situação”, diz John Rodgerson, presidente da Azul.

Atraso do voo

O atraso de mais três dias para a partida do voo do Brasil para buscar na Índia, reconhecido pelo presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira, colocou em dúvida os planos do governo de iniciar a vacinação contra a Covid-19 com o imunizante, e pode deixar o país dependente apenas da CoronaVac para a vacinação em um primeiro momento.

Crise na saúde pública

Cenas terríveis estão surgindo novamente na segunda onda, de médicos e parentes ficando sem suprimentos e equipamentos tentando desesperadamente manter vivos os pacientes atingidos pelo vírus.

O Amazonas recebeu mais suprimentos de emergência de oxigênio e respiradores neste sábado, enquanto os militares e a vizinha Venezuela tentavam aliviar uma crise humanitária causada pelo surto devastador da Covid-19.

O Exército também disse que levou 12 pacientes de hospitais da capital Manaus para São Luís, durante a noite, com hospitais em colapso, sem suprimentos de oxigênio e lotados de enfermarias de terapia intensiva.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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