Mercados

5 principais notícias do mercado internacional desta terça-feira

07 maio 2019, 8:46 - atualizado em 07 maio 2019, 8:47
Veja as 5 notícias que rodam os mercados nesta terça-feira

Por Investing.com

Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 7 de maio, sobre os mercados financeiros:

1 – Vice-premiê da China confirma participação em negociações comerciais

Os tuítes de domingo do presidente Donald Trump, que criaram instabilidade ontem, ainda estavam agitando os mercados na terça-feira, antes de outra rodada de negociações comerciais de alto nível.

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O Ministério do Comércio da China finalmente confirmou nesta terça-feira que o vice-primeiro-ministro Liu He participará das negociações em Washington, de 9 a 10 de maio, oferecendo alguma esperança de que as conversações não tenham sido completamente derrubadas.

No entanto, o representante comercial Robert Lighthizer e o secretário do Comércio, Steven Mnuchin, insistiram que a China não estava cumprindo os compromissos e que os planos para elevar as tarifas sobre as importações chinesas a partir de sexta-feira ainda irão adiante.

O Ministério das Relações Exteriores da China disse na terça-feira que as tarifas não resolverão nenhum dos problemas da disputa comercial em andamento.

2 – Ações globais cautelosas e voláteis, imersas na incerteza do comércio

As ações globais ainda permanecem voláteis nesta terça-feira, em meio a preocupações sobre o diálogo comercial EUA-China.

Nervos permaneceram à flor da pele com os futuros dos EUA apontando para uma menor abertura com a aversão ao risco continuando a pesar. Os futuros do Dow caíam 156 pontos, ou 0,6%, enquanto os futuros do S&P 500 perdiam 18 pontos, ou 0,6%, e o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha baixa de 45 pontos, ou 0,6%.

Wall Street havia terminado na segunda-feira no vermelho, mas o fato de que o Dow conseguiu reduzir as perdas em mais de 300 pontos diminuiu um pouco o mau humor.

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As ações chinesas encenaram uma recuperação tímida depois que o Shanghai Composite teve sua pior queda em mais de três anos na segunda-feira. Volume foi no entanto cerca de 30% menor do que a média de um mês, sugerindo uma falta de convicção.

O Japão se recuperou em seu primeiro dia de negociações desde o feriado prolongado, com o Nikkei 225 encerrando em baixa de 1,6%.

As bolsas europeias adotaram uma postura cautelosa, especialmente após uma fraca leitura das encomendas às fábricas na Alemanha, a maior economia da zona do euro. O índice pan-europeu Euro Stoxx 50 recuava 0,5% às 6h31.

3 – Petróleo tenta se equilibrar entre as preocupações com o comércio e o conflito no Irã antes do relatório de estoques

Os preços do petróleo caíram na terça-feira, mas pouco mudou nesta semana, com os investidores equilibrando a evolução do comércio com o aumento das tensões no Golfo Pérsico, enquanto os mercados se preparavam para os dados semanais sobre os {{ec-75||estoques de petróleo}} dos EUA.

A ameaça de aumento das tarifas impostas por Trump às importações chinesas pressionaram o petróleo para baixo, reavivando temores de que uma guerra comercial diminua o crescimento global e, consequentemente, também a demanda por petróleo.

Assim como na última segunda-fira, o preço do petróleo segue em queda nesta terça-feira

Equilibrando isso, Axios citou o correspondente diplomático do canal 13 de Israel, Barak Ravid, dizendo que Israel passou informações para os EUA sobre uma suposta trama iraniana para atacar os interesses americanos no Golfo Pérsico.

A informação, de acordo com o relatório, foi a razão por trás da decisão do Conselheiro Nacional de Segurança, John Bolton, de enviar um grupo de ataque de porta-aviões e bombardeiros para a área.

Apesar de ter crescido mais de 30% até agora este ano, o petróleo tem estado sob pressão recentemente, conforme dados da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), como mostrado por uma grande acumulação de estoques após a outra durante as últimas seis semanas. Na semana passada, os os estoques americanos cresceram em quase 10 milhões de barris, de acordo com o EIA.

O Instituto Americano de Petróleo deverá publicar sua atualização semanal sobre os estoques de petróleo dos EUA às 17h30, seguidos pelos dados oficiais do governo na quarta-feira.

4 –  Maltradada, Lyft busca recuperação após balanço antes do IPO da Uber

A empresa de compartilhamento de automóveis, Lyft (NASDAQ:LYFT) estará em destaque com a divulgação do balanço após o fechamento do pregão, nesta terça-feira. Em média, os analistas estão projetando um prejuízo de US$ 3,33 por ação, de acordo com as previsões compiladas pelo Investing.com.

A receita deve chegar a cerca de US$ 740 milhões.

Este é o primeiro relatório de lucros da Lyft desde a sua estreia no final de março. Desde então, tem sido martelada pelo mercado, com ações abaixo de 22% desde o primeiro dia de negociação.

O desempenho lançou uma nuvem sobre a estréia do rival Uber no mercado de ações, que deve ocorrer na sexta-feira, sinalizando que o entusiasmo dos investidores por startups deficitárias tem seus limites.

Espera-se que o Uber (NYSE:UBER) precifique sua oferta na quinta-feira no que os analistas preveem que o maior IPO desde o Alibaba (NYSE:BABA) em 2014, e o maior por uma empresa americana desde o Facebook (NASDAQ:FB) em 2012.

5 –  Reviravolta política na Turquia leva a lira a nova crise

A lira turca caiu para uma mínima de oito meses depois que as autoridades eleitorais do país anularam os resultados da recente eleição municipal de Istambul.

A decisão provocou protestos de rua imediatamente na maior cidade da Turquia contra o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan, empurrando o dólar para 6,1975 lira no início do pregão na terça-feira.

Esse é a maior queda desde setembro do ano passado, quando o aumento das taxas de juros em dólar e um pesado cronograma de pagamento da dívida externa ameaçaram derrubar o sistema bancário do país.

As dificuldades econômicas desde o verão passado contribuíram para que o partido de Erdogan, o AK, perdesse o controle das três maiores cidades da Turquia nas eleições de março. O banco central, que manteve as taxas de juros altas desde a crise do ano passado, ainda não conseguiu impedir a saída de reservas estrangeiras.

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