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6 ações para apostar no quarto trimestre, segundo o Credit Suisse

07 out 2020, 15:24 - atualizado em 07 out 2020, 15:26
Hypera-remédios
Santo remédio: Hypera, dona de marcas como Doril e Gelol, pode saltar 80%, segundo Credit Suisse (Imagem: YouTube/Hypera Pharma)

O Credit Suisse divulgou, nesta quarta-feira (7), um relatório recomendando 20 ações de companhias emergentes para apostar o quarto trimestre. Destas, seis são brasileiras: B3 (B3SA3), Carrefour (CRFB3), Engie Brasil (EGIE3), Hypera (HYPE3), Afya (AFYA) e São Martinho (SMTO3).

O Brasil, aliás, é o emergente com mais companhias na relação. O México vem em seguida, com quatro nomes. África do Sul e Emirados Árabes empatam em terceiro, com dois representantes cada.

Os papéis foram selecionados pela metodologia Holt, baseada em um amplo banco de dados sobre milhares de empresas de capital aberto. Pablo Cossaro, Selim Gogus e Loic Chiari, que assinam o relatório obtido pelo Money Times, explicam que 12 empresas foram herdadas do terceiro trimestre, e oito foram incluídas agora.

Veja, a seguir, os motivos que levaram o Credit Suisse a recomendar as ações brasileiras para o quarto trimestre.

Carrefour (CRFB3)

Para o banco suíço, o Carrefour Brasil se resume a uma coisa só – a bandeira de atacarejo Atacadão. Tanto, que o relatório lista corretamente o código do papel, mas o chama pelo nome da atacadista.

De qualquer modo, os pontos fortes da ação são a capacidade de manter uma rentabilidade atraente nos últimos cinco anos. Os analistas acrescentam que as expectativas do mercado estão muito baixas, dado o potencial de valorização que estimam – 62%.

Engie Brasil (EGIE3)

O Credit Suisse estima um potencial de valorização de 53%. Além disso, o banco acredita que a empresa elevará a rentabilidade entre 2020 e 2021. Atuando no setor de energia, é considerada uma ação defensiva e com bom retorno de dividendos.

Afya (AFYA)

Listada na Nasdaq, o grupo universitário focado em cursos de medicina pode se valorizar 25%, em dólar, nas contas do Credit Suisse. Os analistas apontam, contudo, alguns desafios para o papel. A rentabilidade para os acionistas está sob pressão, devido à estratégia de rápido crescimento.

Hypera (HYPE3)

A equipe do Credit enxerga um potencial de valorização de 80% para os papéis, mas reconhece que eles sofreram com a grande volatilidade nos últimos anos. De qualquer modo, os analistas acreditam que os investidores estão mais céticos do que deveriam com a companhia.

B3 (B3SA3)

Diante dos impressionantes potenciais de alta das empresas anteriores, a valorização de 8% calculada pelo Credit Suisse para a B3 é bastante modesto. Ainda assim, o banco observa que as perspectivas da dona da Bolsa brasileira são animadoras. O crescimento do mercado de ações e o lançamento de novos derivativos devem melhorar a rentabilidade da B3 nos próximos anos.

São Martinho (SMTO3)

Outro papel com potencial de dois dígitos de alta. No caso, 32%. O Credit Suisse destaca que, desde 2007, a companhia apresenta uma melhoria consistente de margens, mas suas ações continuam precificadas de modo conservador, mesmo quando se consideram os múltiplos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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