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Ação da B3 tem um bom ponto de entrada e é ideal para ganhar com a onda de pessoa física, diz BTG

16 nov 2020, 16:46 - atualizado em 16 nov 2020, 17:02
Ibovespa Ações Mercados B3SA3
Para Eduardo Rosman, Thomas Peredo e Ricardo Cavalieri, que assinam o relatório, no geral o desempenho da dona companhia foi bastante “decente” (Imagem: B3/Divulgação)

Os resultados da B3 (B3SA3) animaram os analistas do BTG Pactual. A empresa apresentou números mais fortes do que o esperado, puxado, principalmente, pela onda de investidores pessoa física que ingressaram na Bolsa nos últimos meses.

Para Eduardo Rosman, Thomas Peredo e Ricardo Cavalieri, que assinam o relatório, no geral, o desempenho da companhia foi bastante “decente”.

Segundo eles, depois das ações atingirem o recorde histórico de quase R$ 70, o ruído de um possível aumento de concorrência e a queda dos volumes de varejo, fizeram com que os papéis caíssem, o que abre uma boa oportunidade de compra.

“Vemos o valuation atual (24 vezes o preço sobre o lucro ajustado de 2021) como um bom ponto de entrada, visto que vemos pares globais negociando perto de 30 vezes o preço sobre o lucro. O mercado de capitais brasileiro está crescendo e nossas estimativas para os lucros de 2021 ainda são conservadoras”, afirmam.

O BTG reiterou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 70, potencial de valorização de 28% em relação ao último fechamento.

Ibovespa Ações Mercados B3SA3
A equipe destaca o lucro em GAAP (Princípios Contábeis Geralmente Aceitos, em português) de R$ 1,1 bilhão, alta de 27% no trimestre (Imagem: B3/Divulgação)

Números

A equipe destaca o lucro em GAAP (Princípios Contábeis Geralmente Aceitos, em português) de R$ 1,1 bilhão, alta de 27% no trimestre, 58% no ano e 8% acima das projeções e do consenso. Excluindo itens não recorrentes, o lucro líquido ainda seria de R$ 1 bilhão.

“A receita da B3 está aumentando a um ritmo de crescimento de 35% no ano, e os volumes até agora em outubro e novembro indicam um ritmo semelhante no quarto trimestre”, afirmam.

Outro ponto ressaltado pelos analistas foi o ADTV (Volume Médio de Negociações Diárias) de ações e a receita líquida, que devem crescer 70% e 34%, respectivamente, em 2020.

A receita líquida totalizou R$ 2,3 bilhões, uma alta de 50% no trimestre. Porém, os números foram ajudados por uma reversão de R$ 187 milhões de provisões.

“Excluindo esse impacto, a receita líquida teria sido de R$ 2,1 bilhões, um aumento de 10% no trimestre e 37% no ano, ainda cerca de 2% acima do que nós e o consenso esperávamos”, dizem.

Por fim, a equipe de analistas pontuaram o ADTV de outubro, que ficou mais fraco, em R$ 27,7 bilhões, contra os R$ 29 bilhões registrados no segundo trimestre.

“Porém, o ADTV até agora em novembro parece ser o mais forte do ano”, afirmam.

Os números até o dia 11 estão em R$ 34,7 bilhões, 1% acima dos níveis de março de 2020, que era o recorde anterior e com alta de 84% no ano.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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