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Ação da Gol deve ser a primeira a decolar com fim da pandemia, diz BTG Pactual

10 set 2020, 15:55 - atualizado em 10 set 2020, 16:02
Gol GOLL4 Setor Aéro
Desde o final de julho, a oferta da Gol aumentou para uma média de 190 voos por dia a fim de servir aumento de 20% na demanda (Imagem: Gol/Linkedin)

Os dados mais recentes do movimento de tráfego em aeroportos começam a dar sinais de uma melhora gradual na demanda de passageiros, após o tombo provocado pela pandemia do coronavírus.

Para o BTG Pactual, o aumento é positivo para o setor e, de certa forma, já estava previsto devido à continuidade da reabertura econômica no país.

“As companhias aéreas também vêm aumentando gradativamente sua capacidade. No segmento, a Gol (GOLL4) continua sendo nossa escolha principal devido a sua maior exposição ao mercado doméstico e um modelo de negócio de baixo custo “, afirmou o banco.

Mais cedo, a aérea publicou os dados de agosto. A Gol encerrou o mês com aproximadamente R$ 2,1 bilhões em liquidez total.

A empresa informou que, desde o final de julho, sua oferta aumentou para uma média de 190 voos por dia a fim de servir aumento de 20% na demanda por transporte aéreo em agosto. No mês passado, a receita bruta consolidada cresceu 15% ante julho, para R$ 293 milhões.

Com incremento de aproximadamente 300 voos por dia, as operações em setembro devem alcançar 40% do realizado no mesmo mês de 2019, calcula a empresa.

GOLL4 Avião
Considerando os números totais, a queda foi ainda maior, de 71,8% na demanda e de 70,7% na oferta (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A demanda por seus voos no mês passado cresceu 19,8% sobre julho, enquanto a oferta subiu em 17,8%, com a taxa de ocupação das aeronaves em 79,4%.

Na medição ano a ano, porém, a demanda por assentos em voos domésticos foi 67,3%, com a oferta recuando 65,6%.

Considerando os números totais, a queda foi ainda maior, de 71,8% na demanda e de 70,7% na oferta, já que a Gol não operou voos internacionais em agosto.

Dívidas

No mês passado, a empresa cumpriu suas obrigações quanto ao ‘Term Loan B’, sua principal dívida de curto prazo, no valor de 300 milhões de dólares.

Após essa amortização, o prazo médio da dívida de longo prazo da companhia, excluindo arrendamento de aeronaves e notas perpétuas, é de quase 4 anos.

“Não temos vencimentos significativos de dívida até 2024”, afirmou o diretor vice-presidente Financeiro da Gol, Richard Lark, no fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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