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Açúcar bruto amplia queda na ICE; café também fecha em baixa

14 maio 2021, 18:15 - atualizado em 14 maio 2021, 18:15
O mercado havia atingido uma máxima de dois meses e meio na quarta-feira, a 18,25 centavos (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Os contratos futuros do açúcar bruto negociados na ICE recuaram nesta sexta-feira, ampliando perdas frente à máxima de dois meses e meio registrada no início desta semana, enquanto os preços do café também caíram.

Açúcar

O contrato julho do açúcar bruto fechou em queda de 0,15 centavo de dólar, ou 0,9%, a 16,96 centavos de dólar por libra-peso.

O mercado havia atingido uma máxima de dois meses e meio na quarta-feira, a 18,25 centavos.

O mercado cedeu mais de 4% na quinta-feira, pressionado por movimentos de realização de lucros por especuladores e pela aversão a risco nos mercados financeiros de forma geral.

A situação do coronavírus na Índia também vem sendo um fator baixista, com medidas de lockdowns afetando o consumo no país. “Há muito açúcar branco disponível na Índia, e Londres (onde o açúcar branco é negociado) tem sido o mercado mais fraco até o momento”, disse Jack Scoville, do Price Futures Group.

Operadores afirmaram, no entanto, que os preços seguem apoiados por preocupações de que o tempo seco vá reduzir a produção no Brasil.

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) pediu ao governo federal que a mistura obrigatória de etanol à gasolina no Brasil seja reduzida, citando ofertas apertadas.

O açúcar branco para agosto recuou 1,90 dólar, ou 0,4%, para 453,60 dólares a tonelada.

Café

O contrato julho do café arábica fechou em queda de 1,4 centavo de dólar, ou 1%, a 1,45 dólar por libra-peso.

Operadores disseram que a alta recente nos preços da commodity perdeu o ímpeto temporariamente, com o mercado caminhando para uma perda semanal após quatro semanas consecutivas de ganhos.

As perspectivas de aperto nas ofertas nos próximos meses, porém, seguem fornecendo suporte ao café.

O café robusta para julho recuou 31 dólares, ou 2,1%, para 1.417 dólares a tonelada.

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