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Açúcar bruto se recupera e atinge máxima da semana; café arábica recua

24 jun 2021, 18:10 - atualizado em 24 jun 2021, 18:10
Colheita de cana-de-açúcar
Operadores disseram que o açúcar deve se manter acima da mínima de dois meses da segunda-feira, de 16,19 centavos de dólar (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Os futuros do açúcar bruto na ICE fecharam em alta nesta quinta-feira, revertendo as perdas anteriores para atingir a máxima da semana, enquanto o mercado busca orientação e os traders aguardam um relatório importante sobre a produção brasileira.

Os preços do café arábica recuaram, enquanto os do robusta subiram.

Açúcar

O açúcar bruto para julho fechou em alta de 0,24 centavo de dólar, ou 1,4%, a 16,93 centavos de dólar por libra-peso, revertendo as perdas anteriores da sessão para atingir a máxima da semana de 16,99 centavos de dólar no fim da operação.

O mercado se direcionou em ambas as direções durante a semana, com fundos aparentando reduzir a grande compra de posição.

Operadores disseram que o açúcar deve se manter acima da mínima de dois meses da segunda-feira, de 16,19 centavos de dólar.

Eles observaram que uma pequena entrega era esperada frente ao contrato de julho, que expira no fim deste mês, com contratos abertos em queda.

No ano passado, cerca de 254 mil toneladas foram negociadas contra o vencimento julho.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) deve divulgar dados de produção na sexta-feira, que deverá mostrar que a produção na primeira quinzena de junho ficou em linha com as 2,55 milhões de toneladas produzidas no mesmo período do ano passado.

O açúcar branco para agosto fechou em alta de 3,20 dólares, ou 0,8%, a 426,80 dólares a tonelada.

Café

O café arábica para setembro fechou em queda de 0,5 centavo de dólar, ou 0,3%, a 1,534 dólar por libra-peso.

Os operadores afirmaram que as chuvas recentes melhoraram as perspectivas para a safra de café arábica do próximo ano no Brasil, embora o clima seco permaneça preocupante.

O café robusta para setembro avançou 27 dólares, ou 1,7%, a 1.650 dólares a tonelada.

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