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AES Brasil irá distribuir dividendos semestrais com mínimo de 50% do lucro; veja a nova política

11 jun 2021, 19:32 - atualizado em 11 jun 2021, 19:41
AES Tietê TIET11
Essa novo política passará a vigorar em 2022, com prazo de duração indeterminado (Imagem: Divulgação/AES Tietê)

A AES Brasil (AESB3) aprovou uma nova política de distribuição de dividendos, mostra documento enviado ao mercado nesta sexta-feira (11).

Segundo o comunicado, a distribuição será semestral, com percentual mínimo de 50% do lucro líquido ajustado, buscando manter a prática vigente até o momento de distribuir 100% ou mais do lucro.

A nova política passará a vigorar em 2022, com prazo de duração indeterminado.

“A aprovação da política se dá no contexto da listagem da AES Brasil no Novo Mercado, o patamar mais elevado do ponto de vista de governança corporativa, e reforça o posicionamento da companhia na adoção das melhores práticas ESG”, informou.

Dividendos mais investimentos

A AES Brasil traçou, em seu Dia do Investidor, as principais estratégias para manter o crescimento nos próximos anos. E a palavra da ordem foi: fontes renováveis.

A elétrica segue com seus planos em manter um portfólio com fontes 100% renováveis e focada no atendimento das necessidades dos clientes, principalmente do mercado livre.

Segundo o BTG, em relatório enviado a clientes, para usinas eólicas, apenas um punhado de (grandes) oportunidades são esperadas, pois o grosso do movimento de consolidação do setor já ocorreu nos últimos anos.

“Apesar do foco no crescimento, a AES Brasil reforçou sua estratégia para manter um pagamento de dividendos de 100%, uma vez que, além dos bancos de desenvolvimento, novas alternativas de financiamento, como debêntures de infraestrutura e ECAs, permitirão crescer sem afetar o pagamento”, apontam os analistas João Pimentel e Gisele Gushiken.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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