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Após divulgação de balanço, ações da Smiles recuam mais de 3%

08 maio 2018, 14:16 - atualizado em 08 maio 2018, 14:17

Smiles

Investing.com – Após divulgar queda de 0,8% no lucro líquido do primeiro trimestre do ano, indo para R$ 155 milhões, as ações da Smiles (SMLS3) são negociadas em forte queda de 3,91% a R$ 68,11, com a expansão da receita operacional ofuscada por menor receita financeira e maiores despesas.

O faturamento bruto da empresa no período foi 17,8% maior do que no primeiro trimestre de 2017, para R$ 507,7 milhões, apoiado em parte na evolução de 24,1% no volume de milhas acumuladas e de 17,8% em milhas resgatadas.

O programa atingiu 14,2 milhões de participantes no primeiro trimestre, representando uma expansão de 14,9% na comparação anual. Já a receita líquida teve evolução menor no comparativo anual, de 7,5%, a R$ 247,1 milhões.

O resultado financeiro teve redução de 23,9%, principalmente decorrente da redução da taxa de juros da economia.

A empresa que administra redes de fidelidade de clientes Smiles deve começar a operar na Argentina até o final deste ano, em sua primeira expansão internacional, e que ocorre em um momento em que o governo local eleva taxas de juros que no Brasil vinham ajudando o resultado financeiro da empresa.

A companhia espera faturar na Argentina por volta do último trimestre deste ano e fez parceria para oferta de passagens aéreas com a companhia local Aerolíneas Argentinas. A parceria não é exclusiva e a empresa poderá buscar novas companhias nos próximos anos, disse o presidente da Smiles, Leononel Dias.

Enquanto isso, as despesas operacionais subiram 22,2 por cento, a 50,5 milhões de reais, com a elevação de 29,5 por cento das despesas comerciais com marketing, maiores gastos com pagamento de comissão de cartões e com atendimento a clientes.

Na outra ponta, a receita de breakage atingiu 90,6 milhões de reais, crescimento de 17,3 por cento. A taxa de breakage, que mede quanto das milhas venceram sem terem sido resgatadas pelos clientes, foi de 19,1 por cento, alta de 1,7 ponto percentual sobre um ano antes.

Por Investing.com

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