Investimentos

As duas estratégias para investir em ações em 2022, segundo a gestora ARX

01 dez 2021, 8:14 - atualizado em 01 dez 2021, 8:21
O gestor da ARX fala em uma primeira parte do ano, em que as produtoras de commodities teriam um “enredo positivo, apesar da desaceleração da China”. (Divulgação/ ARX)

Com R$ 37 bilhões sob gestão, a ARX Investimentos vê ao menos duas grandes “histórias” para bolsa brasileira em 2022: a de busca por ações de commodities e a de investimento em papéis de consumo.

Quem diz isso é o gestor de renda variável da empresa, Alexandre Sant’Anna, em entrevista ao Money Times.

O gestor fala em uma primeira parte do ano, em que as produtoras de commodities teriam um “enredo positivo, apesar da desaceleração da China“.

“As empresas brasileiras listadas, além de serem dominantes em suas áreas, estão com balanços bastante enxutos, então vão gerar bastante caixa e vão reverter isso em dividendos aos acionistas”, disse Sant’Anna.

O especialista da ARX vê o setor de commodity beneficiado pela alta da inflação global. “Essas empresas acabam sendo uma proteção contra a alta de preços”, aponta o gestor.

Empresas como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) já apresentaram, em balanços mais recentes, uma forte geração de caixa e de receita, revertendo parte dos ganhos em dividendos robustos.

Varejo e consumo

Na eleição presidencial de 2022, “quando ficar mais claro a inclinação de qualquer candidato que ganhar”, o gestor da ARX prevê que serão beneficiados os setores ligados à economia real, como varejo e consumo.

Papéis de gigantes como o Magazine Luiza (MGLU3) registram fortes perdas neste ano, em meio a uma deterioração das expectativas fiscais e de inflação, ao mesmo tempo em que têm seus balanços impactados por uma economia fragilizada.

Sant’Anna disse que tem ação barata hoje em todos os setores, mas que é melhor esperar dois ou três meses, até que os candidatos à presidência sejam oficializados. Para o gestor, não haverá uma guinada da política econômica.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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