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Associação de leiloeiros registra quase 2 mil sites falsos; veja como evitar golpes

28 jan 2022, 14:28 - atualizado em 28 jan 2022, 14:28
Segundo a Febraban, houve um aumento de 165% nos golpes de engenharia social. (Imagem: EKATERINA BOLOVTSOVA / Pexels)

Com o aumento da digitalização das relações comerciais, cresce também as possibilidades de golpes e fraudes em ambientes virtuais. Segundo a Febraban, houve um aumento de 165% nos golpes de engenharia social, como o do falso leilão, no primeiro semestre de 2021, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Para o diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da instituição, Adriano Volpini, a população ainda tem um comportamento de segurança no mundo digital diferente da que adota no físico, em que as pessoas já se acostumaram a tomar cuidados com carteiras, pertences e celulares.

Conscientemente as pessoas sabem o que podem ou não podem fazer, considera Volpini. Mas esse discernimento não é tão comum no mundo digital como deveria.

Atualmente, a Associação dos Leiloeiros Oficiais do Estados de São Paulo (Aloesp) mapeou 1.934 sites falsos de leilões online. Confira as dicas da Febraban para evitar golpes:

Como acontece

Golpistas criam sites falsos de leilão, anunciando todo tipo de produto por preços bem abaixo do mercado. Depois pedem transferências, depósitos e até dinheiro via Pix para assegurar a compra. Geralmente apelam para a urgência em fechar o negócio, dizendo que você pode perder os descontos. Mas nunca entregam as mercadorias pagas. Além disso, os fraudadores podem se aproveitar para roubar informações importantes como CPF e número de conta das vítimas.

Como evitar

Sempre pesquise sobre a empresa de leilões em sites de reclamação e confira o CNPJ do leiloeiro. Nunca faça transações financeiras em sites que não tenham o cadeado de segurança no navegador e certificados digitais para transações, nem faça transferências para contas de pessoas físicas.

Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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