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Atualização da Ethereum: Shanghai Fork é adiada para começo de abril

03 mar 2023, 11:24 - atualizado em 03 mar 2023, 11:24
Ethereum Shanghai
O acordado pela equipe foi de esperar aproximadamente duas semanas após a atualização na rede de testes da rede Goerli, no dia 14 de março (Imagem: Unsplash/Yiğit Ali Atasoy)

A atualização da rede Ethereum (ETH), Shanghai Fork, prevista inicialmente para o final de março, foi adiada pela equipe de desenvolvedores em duas semanas, nas duas primeiras semanas de abril.

O acordado pela equipe foi de esperar aproximadamente duas semanas após a atualização na rede de testes da rede Goerli, no dia 14 de março.

A reunião dos desenvolvedores foi transmitida pelo canal do YouTube da Ethereum Foundation, organização sem fins lucrativos para manter a rede.

Antes de ser implementada na rede principal, chamada de mainnet em inglês, os desenvolvedores implementam atualizações em duas redes de testes: Sepolia e Goerli.

O teste na Sepolia aconteceu na última terça-feira (28), e após correr tudo bem, abriu caminho para o lançamento da rede de teste Goerli.

O que é o Shanghai Fork?

O Shangai Fork, entre outras medidas, busca implementar um sistema de retiradas de Ether em staking da Beacon Chain.

Staking é o ato de emprestar seus tokens ao blockchain, a fim de ajudar na validação e verificação de transações da rede. O usuário que pratica o staking recebe um rendimento como forma de pagamento pelos seus serviços.

Entretanto, até então, aqueles que desejam fazer staking de seus tokens na Beacon Chain – camada de consenso em que ocorrem as validações na Ethereum – precisam deixar seus tokens travados.

A atualização do The Merge, no final do ano passado, foi justamente a responsável por mudar a forma dessa validação na rede, de proof-of-work (a mesma usada pelo Bitcoin) para proof-of-stake.

A atualização é parte de uma continuidade em um planejamento maior da Ethereum, e o Shanghai Fork é um dos pontos desse plano.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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