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Aura: perspectiva de rápido crescimento deixa Credit Suisse otimista

21 ago 2020, 11:52 - atualizado em 21 ago 2020, 11:52
Aura Minerals
Rodrigo Barbosa, CEO da Aura Minerals, disse que a companhia está adiantada com a expansão da mina em Aranzazu, e o aumento de 30% dos níveis de produção deve acelerar já em 2020 (Imagem: LinkedIn/Aura Minerals)

O Credit Suisse não poderia estar mais otimista com a Aura Minerals. Os analistas do banco saíram do Aura Day, evento presidido pela companhia nesta quinta-feira (20), bem confiantes com a tese de crescimento da empresa.

No evento, Rodrigo Barbosa, CEO da Aura, disse que a companhia está adiantada com a expansão da mina em Aranzazu, e o aumento de 30% dos níveis de produção deve ser visto já em 2020. A produção da mina Ernesto está prevista para começar logo no segundo semestre deste ano, enquanto a produção comercial da Gold Road deve ser declarada até dezembro de 2020, com a publicação de um estudo técnico sobre os recursos e as reservas da mina programada para sair no início do próximo ano.

“Esses eventos devem levar a um aumento dos volumes e a custos menores no futuro”, comentaram Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, autores do relatório divulgado pelo Credit Suisse e obtido pelo Money Times.

A Aura também acredita que existem oportunidades para reduzir ainda mais o custo da dívida, visto que novos projetos online podem ajudá-la a melhorar os resultados.

“As baixas taxas de juros ao redor do mundo também ajudam nessa frente, já que a companhia enxerga a possibilidade de realizar um pré-pagamento de parte da sua dívida atual e refinanciá-la a um custo menor”, complementaram Ribeiro e Galvão.

Guidance

A administração da Aura reafirmou as estimativas de produção para 2020 entre 196-216 mil onças equivalentes de ouro, em linha com as projeções do Credit Suisse, de 201 mil onças equivalentes de ouro. O número sugere um crescimento de 10-21% no comparativo anual.

A Aura acha que poderá reduzir o custo de produção para US$ 681-844/onça no segundo semestre de 2020, graças ao aumento da produtividade e aos ganhos de eficiência. Segundo o Credit Suisse, isso deve levar a um custo de caixa de US$ 800-893/onça no ano (uma redução anual de 0-10%).

Considerando o histórico de crescimento da Aura, o Credit Suisse manteve a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 1.250 para os BDRs da companhia (AURA32).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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