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Banco do Brasil: compre ações até dia 16 e ganhe R$ 0,195 por papel no fim do mês

05 nov 2020, 9:32 - atualizado em 05 nov 2020, 10:43
Banco do Brasil
Garantia: investidores têm 11 dias para aproveitar pagamento de juros (Imagem: LinkedIn/ Banco do Brasil)

O Banco do Brasil (BBAS3) pagará R$ 555,3 milhões em juros complementares sobre capital próprio. O valor corresponde a R$ 0,1948 por ação, e será incorporado ao dividendo mínimo obrigatório do segundo semestre.

Geralmente, anúncios de distribuição de proventos a acionistas são feitos, tomando-se como base a posição acionária do dia da divulgação ou anterior. A boa notícia é que os investidores que ainda não possuem posição em Banco do Brasil ainda têm chance de aproveitar o pagamento.

Isto porque, o BB vai utilizar a posição acionária de 16 de novembro para calcular quanto cada acionista receberá – sim, daqui 11 dias. Assim, apenas quem comprar ações do banco a partir de 17 de novembro não terá direito aos juros sobre capital. O pagamento ocorrerá em 27 de novembro.

Considerando-se que os papéis fecharam esta quarta-feira (4) cotados a R$ 30,32, os juros anunciados correspondem a um retorno de 0,642%.

Lucro menor

BBAS3 Banco do Brasil
O tombo refere-se ao acréscimo de mais R$ 2 bilhões às provisões para potenciais perdas com empréstimos (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

O anúncio pode adoçar um pouco o dia dos investidores, já que, nesta manhã (5), o Banco do Brasil divulgou uma queda de 23,3% no lucro líquido recorrente do terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado ficou em R$ 3,5 bilhões.

O tombo refere-se ao acréscimo de mais R$ 2 bilhões às provisões para potenciais perdas com empréstimos decorrentes da crise do coronavírus.

As provisões totais para perdas com empréstimos foram de R$ 5,5 bilhões, um aumento de 40,5% em relação ao ano anterior, incluindo os R$ 2 bilhões em provisões extraordinárias. Como seus rivais, no entanto, as provisões caíram em relação ao trimestre anterior.

Veja o fato relevante divulgado pelo Banco do Brasil.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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