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Binance restringe mais de 200 contas para atender exigências antilavagem de dinheiro

31 jan 2022, 9:43 - atualizado em 31 jan 2022, 9:43
Binance
A decisão da corretora cripto acontece em meio a alguns problemas regulatórios sérios para a companhia de Changpeng Zhao (Imagem: Twitter/Binance)

Conforme noticiado pelo Decrypt, a corretora cripto Binance restringiu 281 contas pertencentes a usuários nigerianos, segundo a Reuters.

Em uma carta, o CEO da corretora, Changpeng Zhao (CZ) supostamente disse a esses usuários que a empresa havia tomado a decisão para garantir a segurança de usuários e para atender a exigências de autoridades internacionais.

Segundo o Decrypt, Zhao supostamente afirmou, na carta, que a empresa já havia solucionado 79 casos e continuaria trabalhando nos demais. O CEO da companhia também teria dito que os casos que não estavam ligados ao descumprimento de leis seriam resolvidos em duas semanas.

A decisão da corretora cripto acontece em meio a alguns problemas regulatórios sérios para a companhia de CZ.

Binance e suas dificuldades regulatórias

De acordo com o Decrypt, no início de janeiro, os problemas regulatórios da corretora atingiram um novo patamar. 

Uma investigação feita pela agência Reuters revelou que a Zhao “ignorou” as advertências relacionadas aos fracos procedimentos de verificação de usuário (KYC) da corretora, os quais são tidos como elementos essenciais para tentar conter lavagem de dinheiro e outras atividades ilegais.

Segundo o Decrypt, uma mensagem datada de 2019, enviada pela oficial do Departamento Global de Denúncias de Lavagem de Dinheiro (GMLRO), Karen Long, dizia que o CEO da Binance queria “nenhum procedimento KYC”.

A investigação feita pela agência de notícias também revelou que a corretora cripto não ajudou as autoridades alemãs quanto a 44 cartas que questionavam cerca de € 2 milhões em transações que se acreditava estarem envolvidas em atividades de roubo e lavagem de dinheiro.

A corretora cripto enfrentou e ainda enfrenta problemas regulatórios em diversos países pelo mundo, incluindo Países Baixos, Japão, Ilhas Cayman, Itália, Malásia, Cingapura e Reino Unido.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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