Economia

Brasil: UBS prevê que Ômicron não deve ter impacto severo no PIB

27 jan 2022, 10:28 - atualizado em 27 jan 2022, 10:28
PIB; covid-19; brasileiros
Ômicron deve ter pico de casos em fevereiro no Brasil (Agência Brasil)

Um relatório divulgado pelo UBS nesta quinta-feira (27) prevê que a nova variante da Covid-19, a Ômicron, não vai causar mudanças significativas no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

Segundo o banco, “como o espalhamento da variante parece ser muito rápido e de curta duração, e é improvável que leve a restrições significativas de mobilidade, não houve alteração na projeção de PIB em relação às expectativas divulgadas em dezembro”.

Em dezembro de 2021, o UBS previu um crescimento de 0,6% no PIB para 2022.

O motivo para isso, de acordo com os analistas, é que o Brasil aprendeu a lidar com a pandemia, evitando efeitos maiores na economia.

“Acreditamos que o Brasil está em melhor posição para enfrentar infecções Ômicron do que outros países por três razões específicas: 1) As infecções anteriores no Brasil foram relativamente altas e a gravidade e a letalidade do vírus deve ser semelhante em todos os lugares, sem colapso no sistema de saúde”, diz o banco.

“Em segundo, o programa de vacinação no Brasil veio depois do que em alguns países e, como a proteção parece cair ao longo do tempo, ela é relativamente mais robusta em países como o Brasil, onde as pessoas foram vacinadas relativamente mais tarde. A alta adesão à vacinação ajuda a aumentar a proteção, e as estimativas mostram que um paciente vacinado tem uma redução de 80-90% na probabilidade de ir para a UTI e morrer”, continua.

Ainda segundo o banco, o pico da Ômicron no país deve acontecer em fevereiro, com base em predições e estudos já feitos em outros locais.

Os casos devem aumentar consideravelmente em relação à variante anterior, mas o Brasil não deve ver um aumento significativo no número de mortes.

“A conclusão é que o país terá cerca de 3,0 vezes mais casos do que o pico anterior. Quando falamos em mortes representando 25% do pico anterior, isso é equivalente a uma redução de 90% na letalidade. Atribuímos essa redução notável a uma combinação de alta vacinação e uma variante menos letal”, explica o relatório.

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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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