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Café arábica cai quase 3% na ICE após chuvas no Brasil; açúcar avança

15 out 2021, 17:00 - atualizado em 15 out 2021, 17:00
Café
O café robusta para janeiro caiu 24 dólares, ou 1,1%, em 2.121 dólares a tonelada (Imagem: Pixabay/reynaldoac)

Os contratos futuros do café arábica na ICE caíram quase 3% nesta sexta-feira, uma vez que chuvas abundantes nas áreas produtoras de café no Brasil estão melhorando as perspectivas para a safra do próximo ano.

Os futuros do açúcar bruto se recuperaram das mínimas de duas semanas atingidas na sessão anterior, em meio à melhora do sentimento nos mercados financeiros mais amplos.

Café

O café arábica para dezembro fechou em queda de 5,85 centavos de dólar, ou 2,8%, a 2,034 dólares por libra-peso, tendo atingido 2,1515 dólares na terça-feira, pouco abaixo do pico de sete anos de 2,1520 dólares.

Os operadores disseram que a precipitação acumulada nas áreas de cultivo de café no Brasil é maior do que a média para outubro, o que pode aumentar as perspectivas para a safra do próximo ano, que até agora parecia sombria depois de secas e geadas.

“É quase um consenso que as florações foram maiores do que o esperado. Não é uma surpresa com tamanha quantidade de chuvas, mas a surpresa vem de florações em áreas de geada onde alguns diriam que isso não aconteceria”, disse um corretor com sede no Brasil.

“As chuvas estão caindo agora (no Brasil), talvez seja melhor do que o esperado”, disse Ben Clarkson, chefe da plataforma de café da Louis Dreyfus durante a conferência organizada pela Swiss Coffee Trade Association.

O café robusta para janeiro caiu 24 dólares, ou 1,1%, em 2.121 dólares a tonelada.

Açúcar

O açúcar bruto para março fechou em alta de 0,21 centavo de dólar, ou 1,1%, em 19,80 centavos de dólar por libra-peso, tendo tocado a mínima desde o fim de setembro a 19,48 centavos na quinta-feira.

Um mercado financeiro mais positivo elevou diversas commodities nesta sexta-feira.

Um operador também citou relatórios do Centro de Previsão do Clima de que as condições do La Niña se desenvolveram e devem continuar até o inverno.

“Grupos de usinas brasileiras certamente estão observando isso depois do ano que viram na última temporada. O desenvolvimento do La Niña não é garantia de que a cana-de-açúcar brasileira sofrerá, mas também pode trazer mais chuvas para Índia e Tailândia”, disse ele.

O açúcar branco para dezembro avançou 7,10 dólares, ou 1,4%, para 520,00 dólares a tonelada.

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