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Fogo de palha no agro? Milho e soja seguem em patamares recordes

15 jul 2021, 13:43 - atualizado em 15 jul 2021, 14:10
Agronegócio Máquinas e Equipamentos Agricultura
De acordo com o relatório obtido pelo Agro Times, produtores de grãos estariam sendo beneficiados por processadoras de alimentos, incluindo as companhias de proteínas (Imagem: Unsplash/Tomas Hertogh)

Após um começo de safra turbulento, que teve de tudo: seca extrema seguida de chuva abundante em algumas áreas dos Estados Unidos, além de uma estiagem prolongada seguida por geadas pontuais no Brasil, o mercado de commodities agrícolas parece ter acalmado em julho, aponta relatório mensal WASDE, divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos EUA, na sigla em inglês).

Em linha, os analistas da XP Investimentos destacam que os preços das principais commodities do segmento – milho e soja – seguem em patamares historicamente altos.

“Do lado da oferta, podemos esperar ainda alguma instabilidade: as estimativas de produção poderiam ser negativamente afetadas caso haja surpresas em termos de produtividade da safra norte-americana”, comentam os especialistas em agro Larissa Pérez e Leonardo Alencar.

Consequentemente, de acordo com o relatório obtido pelo Agro Times, produtores de grãos estariam sendo beneficiados, ao passo que empresas processadoras de alimentos, incluindo as companhias de proteínas, estariam tendo que repassar preços para mitigar a alta dos grãos, que representam custos para as mesmas.

Dentre a cobertura de empresas ligadas ao agronegócio, as favoritas da XP seguem sendo a JBS (JBSS3) e a Jalles Machado (JALL3), que inclusive chegou à B3 em fevereiro deste ano.

A estimativa para a produção global de milho na safra 2021/22 aumentou no relatório de julho, além de exportações e estoques finais maiores.

A estimativa para a produção global de soja na safra 2021/22 veio ligeiramente inferior no relatório de julho —  menos 300 mil toneladas em comparação à previsão de junho.

O destaque é para as exportações do Brasil e da Argentina que foram reduzidas em 3 e 2,7 milhões de toneladas (20/21), respectivamente, uma vez que preços altos no mercado doméstico reduziram os embarques para a China, de acordo com o USDA.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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