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Cesp: resultados mistos não abalam analistas, que reiteram compra da ação

12 fev 2021, 19:11 - atualizado em 12 fev 2021, 19:11
O lucro líquido de R$ 1,6 bilhão foi um dos destaques positivos do balanço do quarto trimestre de 2020 da Cesp (Imagem: Cesp)

Os resultados do quarto trimestre de 2020 da Cesp (CESP6) tiveram aspectos positivos e negativos, na avaliação da XP Investimentos e da corretora Ativa. O lucro líquido de R$ 1,6 bilhão, a expansão da receita operacional líquida e o nível de alavancagem agradaram os analistas, mas a retração do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado pesou na qualidade dos números finais.

“O Ebitda ajustado ficou em R$ 154,3 milhões, 21% abaixo da nossa estimativa de R$ 196,4 milhões e 23% abaixo do consenso da Bloomberg, de R$ 202 milhões”, disse a XP. A queda refletiu as condições hidrológicas mais adversas do período.

Devido às condições hidrológicas desfavoráveis no trimestre, a produção energética apresentou queda de 5,4% em relação ao mesmo período de 2019.

Outro ponto negativo do balanço, desta vez destacado pela Ativa, foi o aumento dos custos e despesas.

Os custos e as despesas operacionais (com efeitos não recorrentes e não caixa) totalizaram R$ 328,1 milhões, representando um aumento de R$ 255 milhões em relação aos R$ 73,5 milhões registrados no quarto trimestre de 2019.

Dividendos

O conselho de administração da Cesp aprovou o pagamento de R$ 700,1 milhões em dividendos obrigatórios e adicionais referentes a 2020.

Somando os juros sobre o capital próprio (JCP) aprovados anteriormente, o valor total a ser distribuído proposto para aprovação da assembleia é de R$ 850,1 milhões.

A distribuição dos proventos é um dos motivos pelos quais a XP decidiu manter a recomendação de compra para as ações da Cesp, com preço-alvo de R$ 36.

A Ativa também tem recomendação de compra para o ativo, com preço-alvo de R$ 34,40.

O pagamento dos proventos será realizado em duas parcelas: R$ 600 milhões em 15 de abril e R$ 250,16 milhões em 15 de setembro. Terão direito os acionistas da companhia na data-base de 2 de abril.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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