Comprar ou vender?

Com petróleo mais caro, dividendos da Petrobras podem render 27% em 2022

06 jan 2022, 17:50 - atualizado em 06 jan 2022, 17:50
Petrobras
Apesar de destacar os gordos dividendos, o Credit alertou que as eleições provocarão volatilidade nas ações (Imagem: Rio Grande do Sul 07/12/2021)

A Petrobras (PETR3;PETR4), reconhecida por seus altos dividendos, pode pagar US$ 18 bilhões ou dividend yield de 27% em 2022,  impulsionado pela alta do preço do petróleo Brent.

O Credit Suisse prevê que o barril chegará a US$ 75 em 2022.

Pelos cálculos do banco suíço, esse valor poderia ser pago antes mesmo da venda das refinarias da Petrobras.

Considerando o desinvestimento, a estatal engordará o caixa em US$ 12 bilhões neste ano, rendimento adicional de 17%.

Para 2022, a venda de ativos inclui 5% do campo de Búzios, a refinaria Isaac Sabbá, no Amazonas, a Unidade de Industrialização de Xisto (SIX), no Paraná, e outros campos petrolíferos, como Albacora, Albacora Leste, Cluster Potiguar, Bahia Terra Pólo, Pólo Carmópolis, Urucu, entre outros.

Mas não sem riscos…

O Credit lembra que o cenário seria mais positivo, não fossem as eleições presidenciais de 2022. Na visão do banco, a política de preços de combustíveis da companhia será debatida entre os candidatos, o que irá fazer preços nas ações.

“Suas ações provavelmente irão capturar a volatilidade ao longo o ano […]  É amplamente conhecido do mercado que os altos rendimentos da Petrobras possuem riscos substanciais”, completa.

Mesmo assim, o Credit Suisse tem recomendação outperform, ou acima da média do mercado, com preço-alvo de US$ 14 para os ADRs (Recibo de Depósitos Americano, em português).

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.