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Com Polo Urucu, Eneva consolidaria sua posição no Norte

04 fev 2021, 11:49 - atualizado em 04 fev 2021, 11:52
Eneva Empresas
A aquisição do Polo Urucu pode ser transformador para o modelo de investimento da Eneva, defendeu o Santander (Imagem: Eneva/Divulgação)

Eneva (ENEV3) divulgou na segunda-feira um fato relevante informando que foi convidada pela Petrobras (PETR3;PETR4) para participar das negociações para a aquisição do Polo Urucu. 

A companhia tinha apresentado em dezembro do ano passado uma oferta de US$ 600 milhões pelo polo. Na ocasião, a 3R Petroleum (RRRP3) fez uma oferta maior, no montante de US$ 1,1 bilhão. 

No entanto, a oferta da 3R apresentava várias restrições que inviabilizavam a transação, o que fez com que a Petrobras fizesse outra rodada de ofertas em janeiro deste ano. De acordo com o Brazil Journal, a nova oferta da Eneva aumentou por volta de 30%-40%, para US$ 780-840 milhões. 

A notícia já era esperada pelo mercado, disse o Santander. Mesmo assim, foi bem recebida. Os analistas do banco afirmaram que a aquisição pode ser transformador para o modelo de investimento da Eneva, uma vez que, ao adquirir o ativo, a companhia consolida sua posição na região Norte. 

O polo Urucu é formado por sete concessões de campos terrestres de exploração e produção de hidrocarbonetos –Araracanga, Arara Azul, Carapanaúba, Cupiúba, Leste do Urucu, Rio Urucu e Sudoeste Urucu. Todas elas estão localizadas em dois municípios do Amazonas, Tefé e Coari. 

Eneva detém outros ativos na região Norte: os campos Azulão e Juruá. 

No momento, o Santander possui recomendação de hold (desempenho esperado próximo às expectativas do mercado) para a ação da elétrica, com preço-alvo de R$ 56,17. O banco destacou que monetizar as reservas de gás será um desafio para a empresa, dada a difícil logística na região. Os analistas estão à espera de mais detalhes sobre a aquisição. 

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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