Comprar ou vender?

Como lucrar com “calma e serenidade” ao investir em fundos imobiliários

07 dez 2021, 10:51 - atualizado em 07 dez 2021, 10:51
Calma e serenidade
“Mesmo em um cenário vermelho, conseguimos ver que a vocação do veículo segue firme: geração de renda”, escreve Anita Scal, que assina a análise da Rio Bravo (Imagem: Unsplash/ Zac Durant)

Os investidores de fundos imobiliários (FIIs) podem achar um absurdo, mas a “calma e serenidade” pode salvar os seus investimentos em momentos de crise como a atual.

Este é o recado da equipe de gestão da Rio Bravo em sua carta sobre novembro, o pior mês para o índice de FIIs (IFIX) desde o início da pandemia. Em 2021, as perdas chegam a 10%.

“Para que se possa ter alguma parcimônia em meio ao vendaval, é preciso que o investidor retome às origens de sua tomada de decisão ao investir em FIIs”, aponta a gestora.

E como fazer isso?

Se você optou por investir em FIIs pela afinidade em investimentos imobiliários – sob a lógica do ativo real e concreto que está na ponta final do investimento – , pela renda mensal passiva que eles proporcionam, pelo horizonte de longo prazo que o tipo de investimento coloca como
norte, ou talvez pela sua liquidez, ou até pela isenção fiscal para as pessoas físicas, “estes motivos não se perdem”.

“Mesmo em um cenário vermelho, conseguimos ver que a vocação do veículo segue firme: geração de renda”, escreve Anita Scal, que assina a análise.

Preço e valor

Scal lembra que há uma diferença colossal entre preço e valor.

“O valor justo de um ativo representa quanto dinheiro ele é capaz de gerar no longo prazo. O preço nada mais é do que quanto alguém está disposto a transacionar por determinado ativo”, diz.

“Ou seja, se você é dono de um apartamento no centro de uma cidade, um ativo bem cuidado e em bom estado, você consegue ver o valor do seu imóvel. Se seu vizinho decidir colocar o apartamento à venda por 50% do que ele vale, seu apartamento automaticamente se desvalorizou em 50% do dia para a noite? Ele continua lá, em pé, gerando valor no longo prazo. Caso não tenha havido algum acontecimento capaz de alterar essa geração de valor, ou o fundamento daquele ativo, então não há o que justifique uma queda de valor tão grande”.

Claro que para fundos imobiliários a liquidez pode trazer um lado ruim: os preços mudam a todo o momento e o “desespero bate à porta”.

“Importante lembrar também que há uma grande diferença entre investidores e especuladores. Você, como investidor do setor imobiliário, busca acumular capital e gerar renda com ativos reais”.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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