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Como o CEO da FTX criou uma corretora cripto de US$ 32 bilhões em 3 anos

20 fev 2022, 15:26 - atualizado em 20 fev 2022, 15:26
Sam Bankman-Fried
O CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, cofundou a corretora cripto em 2019 (Imagem: FTX/Reprodução)

Algumas pessoas podem até terem ficado ricas rapidamente com cripto, mas poucas chegaram na marca do CEO da FTX, Sam Bankman-Fried. Segundo dados da Forbes, SBF, como o CEO da companhia é chamado, tem uma fortuna de, no mínimo, US$ 24,5 bilhões.

A origem da fortuna de Bankman-Fried é a corretora cripto FTX, cofundada por ele em 2019, e uma das maiores do mundo atualmente.

O site Business Insider foi o primeiro a informar que a corretora cripto, com sede nas Bahamas e avaliada em US$ 32 bilhões, é mais valiosa que o Twitter (TWTR; TWTR34), que a bolsa de valores Nasdaq e que o banco alemão Deutsche Bank.

O CEO da FTX se graduou em física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Em 2014, entrou para a Jane Street, uma companhia de negociação de Wall Street. Três anos depois, Bankman-Fried fundou a empresa de negociação cripto Alameda Research.

No ano seguinte, em 2018, Bankman-Fried percebeu que as corretoras de criptomoedas existentes na época eram falhas, arriscadas e sem suporte ao consumidor.

Foi então que ele e o cofundador da FTX, Gary Wang, também graduado no MIT e ex-engenheiro de software do Google, perceberam que talvez tivessem o conhecimento técnico para criar uma corretora.

Porém, segundo o Business Insider, o questionamento central era se conseguiriam atrair consumidores. Bankman-Fried disse que não tinha muitas esperanças, mas que, seu nível mais otimista, era de 20%.

Ao contrário do que acreditava o CEO da FTX, os clientes acabaram vindo com o tempo, tanto que a corretora cripto, no final do ano passado, contava com cinco milhões de usuários, com volume diário que chegou a atingir o recorde de US$ 60 bilhões, em maio de 2021.

Segundo o CEO da FTX, uma parte essencial do sucesso da corretora cripto é que as falhas são extremamente raras.

Além disso, os clientes são atraídos à empresa devido à política que os permite ter uma conta com saldo de margem – que indica solicitar empréstimos a uma corretora – ao invés de várias contas de margem.

Um outro aspecto positivo da empresa indicado pelo Business Insider são os complexos derivativos cripto em que a FTX é especialista. Esse fator permite que a empresa aposte no preço futuro de grandes criptomoedas, como bitcoin (BTC) e ether (ETH).

O portfólio de clientes da corretora cripto se divide quase em 50% investidores institucionais, e 50% de investidores do varejo. Porém, um ponto de contraste da FTX com a Coinbase (COIN) está relacionado à origem da maior parte do volume e da negociação.

Na FTX, cerca de 80% da receita e do volume da empresa vêm de instituições, fundos de hedge e “family offices”. No caso da Coinbase, que é a maior corretora cripto dos Estados Unidos, a maior parte da receita vem do varejo.

A corretora cofundada por Sam Bankman-Fried começou com quatro pessoas, mas hoje conta com 250 funcionários.

De acordo com o Business Insider, apesar de investidores quererem uma participação na corretora, o CEO da FTX afirmou que não tem pressa de abrir o capital da empresa. Segundo ele, “não precisamos de capital, nós temos lucro. Iremos fazer aquilo que parecer certo para a companhia.”

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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