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Comprar ações da Braskem pode não ser muito lucrativo, diz BB Investimentos

09 ago 2021, 16:23 - atualizado em 09 ago 2021, 16:23
Braskem
O banco calculou um preço-alvo de R$ 49 para a empresa no final de 2021 (Imagem: Youtube/Braskem)

Para o BB Investimentos, comprar as ações da Braskem (BRKM5) pode não ser muito lucrativo. Pelo menos foi o que avaliou o analista Daniel Cobucci em relatório enviado aos clientes e obtido pelo Money Times nesta última quinta-feira (05).

O banco calculou um preço-alvo de R$ 49 para a empresa no final de 2021, 13,2% menor do que os R$ 56,47 negociados no fechamento da última sexta-feira (06).

Todavia, Cobucci comentou que a companhia reportou bons resultados no 2º trimestre, a empresa teve lucro líquido de R$ 7,4 bilhões no período de abril a junho. Não obstante, a elevação nos spreads fizeram a Braskem falar em retomar o pagamento de dividendos, o que é positivo para o investidor.

Trabalhador em frente a tanque da Braskem em Maceió
Todavia, Cobucci comentou que a companhia reportou bons resultados no 2º trimestre (REUTERS/ Amanda Perobelli)

Além disso, o especialista disse que a ação está descontada na comparação com os pares, considerando o múltiplo EV/EBITDA, onde a petroquímica possui o indicador em 3,9x e os concorrentes tiveram média de 6,3x. Sendo assim, os papéis estão 38% mais baratos do que outros do mesmo setor.

Ainda segundo Cobucci, a companhia diminuiu drasticamente a dívida no 2º trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado, com múltiplo de 1,1x atualmente, contra 7,1x no ciclo de abril a junho de 2020.

Outro ponto, foi que o BB Investimentos não negou uma possibilidade de outro rally para os papéis, após as ações subirem 148% ao longo deste ano. “Não nos surpreenderia uma continuidade do movimento altista”, observou a instituição financeira.

Desse modo, o especialista do setor financeiro recomendou uma posição neutra para Braskem, tendo em vista que o banco enxerga um potencial de baixa para as ações, mas vê muitos pontos positivos na companhia.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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