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Copel quer neutralizar emissões de carbono até 2030

18 mar 2021, 17:51 - atualizado em 18 mar 2021, 17:51
Copel
O Plano de Neutralidade de Carbono da Copel tem o objetivo de neutralizar a emissão de gases de efeito estufa para os ativos administrados pela companhia até 2030 (Imagem: Copel/Divulgação)

A Copel (CPLE3;CPLE5;CPLE6) informou, em comunicado divulgado ontem, que seu conselho de administração aprovou o Plano de Neutralidade de Carbono, cujo objetivo é neutralizar a emissão de gases de efeito estufa para os ativos administrados pela companhia até 2030.

O Comitê de Desenvolvimento Sustentável instituído pelo novo estatuto social aprovado em assembleia geral extraordinária (AGE) na semana passada ficará encarregado de acompanhar as metas e o plano de ação.

Resultados

Copel encerrou o quarto trimestre de 2020 com lucro líquido superior a R$ 1 bilhão. O resultado superou com folga as estimativas dos analistas da XP Investimentos, que projetavam R$ 401,4 milhões.

Já o Ebitda de R$ 1,1 bilhão veio 46% maior do que o Safra esperava e 7% acima do consenso.

Apesar da boa qualidade do balanço, o destaque ficou para a distribuição de proventos. A Copel disse que vai pagar R$ 1,5 bilhão em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).

A XP acredita que a companhia tem condições de manter a distribuição de dividendos em patamares elevados devido a seus contínuos avanços em diminuir o endividamento.

Em teleconferência realizada com acionistas, o CEO da companhia, Daniel Slaviero, afirmou que espera um impacto positivo de R$ 1,3 bilhão no Ebitda quando a companhia registrar no balanço os resultados de um acordo com o governo e reguladores sobre o chamado “risco hidrológico” na operação de suas usinas.

O presidente da Copel também disse que a empresa está se preparando para inscrever a usina de Araucária em licitações que o governo fará neste ano e tem planos de manter por um período mais longo o controle da sua principal hidrelétrica, Foz do Areia.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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