Fundos Imobiliários

Credores da Americanas (AMER3), Ifix em recuperação; o que movimentou os fundos imobiliários hoje

25 jan 2023, 18:46 - atualizado em 25 jan 2023, 18:46
Americanas
Fundos imobiliários tiveram dia agitado com a lista de credores da Americanas, feriado em São Paulo e B3 com poucos negócios (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Apesar do feriado de aniversário da cidade de São Paulo, a Bolsa brasileira teve pregão nesta quarta-feira (25) e o dia foi relativamente movimentado para os fundos imobiliários.

O índice referência do setor (Ifix) da B3 tenta buscar uma recuperação após cair ao menor patamar em mais de um mês. Com isso, o Ifix fechou em alta de 0,17%, aos 2.817 pontos, em dia marcado pela baixa liquidez. O volume de negócios foi menor do que o registrado no pregão de 29 de dezembro, o último de 2022.

Fundos imobiliários de destaque

Entre os fundos, o Rio Bravo Ifix (RBFF11) liderou as altas no dia, com avanço de 4,90%. Na sequência, ficou o Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11), que subiu 3,19%.

Na outra ponta, o fundo imobiliário Riza Terrax (RZTR11) teve a maior queda do pregão, de 1,63%.

FIIs na lista de credores da Americanas

O destaque do dia no mercado financeiro foi a divulgação da lista de credores pela Americanas (AMER3), que protocolou documento com quase 8 mil nomes ao processo de recuperação judicial.

A dívida total da varejista é de R$ 41,2 bilhões e a lista de grandes bancos, fornecedores tanto pessoa jurídica quanto física à fundos imobiliários.

Em levantamento realizado pelo Money Times, a Americanas deve pelo menos mais de R$ 10,1 milhões a FIIs dos segmentos de shoppings e logística. Entre eles, estão Bresco Logística (BRCO11), CSHG Logística (HGLG11), XP Log (XPLG11), Max Retail (MAXR11), Ancar IC (ANCR11) e Vida Nova (FIVN11).

Segundo o documento, o maior débito da varejista é com o CSHG Logística, no qual há dois lançamentos, um no valor de R$ 4,2 milhões e outro de R$ 1,1 milhão.

Ao BRCO11, os valores somam R$ 667,8 mil; ao XP Log o total é perto de R$ 850 mil; enquanto o valor devido ao Max Retail passa de R$ 514 mil. Já ao fundo da Ancar Ivanhoe Shopping Centers, o montante passa dos R$ 619 mil.

Além desses, tem ainda um débito de R$ 777,9 mil com o fundo imobiliário não listado na Bolsa RB Capital Petros, além de uma dívida perto de R$ 872 mil com a Aratulog Armazenagem, um condomínio de galpões logísticos na Bahia que pertence ao fundo VBI Logística (LVBI11).

 

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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