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Criptomoedas: Brasil lidera a adoção dos ativos na América Latina, diz pesquisa

04 abr 2022, 12:29 - atualizado em 04 abr 2022, 12:29
Brasil bitcoin
Brasil lidera o ranking da América Latina em adoção de criptomoedas (Imagem: Unsplash/Ewan Kennedy)

Uma pesquisa da corretora cripto Gemini divulgada nesta segunda-feira (4) revelou que o Brasil lidera a adoção de criptomoedas na América Latina.

Com 1,7 mil brasileiros participantes, a pesquisa revelou que 41% dos entrevistados possuem criptomoedas.

A pesquisa também apontou que 2021 foi o ano de destaque do mercado cripto entre os brasileiros. Cerca de 51% dos donos de cripto no Brasil entraram para o setor no ano passado.

Outros locais, como Índia e Hong Kong, também tiveram um cenário semelhante, com 51% e 54% dos donos de cripto terem adentrado a indústria no ano passado.

No México e na Colômbia, outros dois países da América Latina que participaram da pesquisa, 22% e 16% dos adultos entrevistados têm criptomoedas, respectivamente.

Criptomoedas como contenção à inflação

A pesquisa realizada pela Gemini também tratou da inflação como um fator primário para a adoção desse tipo de ativo.

Os participantes de países que tiveram uma desvalorização de 50% ou mais de sua moeda nacional em relação ao dólar nos últimos dez anos foram cinco vezes mais propensos a afirmar que planejam comprar criptomoedas neste ano, em comparação com entrevistados de países que não tiveram tamanha desvalorização de sua moeda nacional.

No Brasil, 45% acreditam que as criptomoedas são uma forma de contenção à inflação.

Nos Estados Unidos, 40% dos detentores de cripto acreditam que esses ativos são uma forma de contenção à inflação.

No entanto, dentre todos os participantes americanos, incluindo a maioria que não tem criptomoedas, somente 16% veem essa indústria como um ótimo meio para proteção de riquezas.

Quem mais adere às criptomoedas?

A pesquisa feita pela Gemini também revelou a distribuição por gênero entre investidores em criptomoedas.

No Brasil, 55% daqueles que investem em cripto são homens, enquanto 45% são mulheres.
Outros países participantes mostraram uma maior diferença entre participação por gênero no setor.

A Dinamarca é que apresentou a maior discrepância, com 81% de investidores homens e 18%, mulheres. Os Estados Unidos e a Alemanha tiveram métricas iguais, com 68% de investidores homens e 32%, de mulheres.

Poucos países apresentaram dominância feminina em investimentos com criptomoedas. É o caso de Israel e Indonésia, com 51% de presença feminina, e 49%, masculina.

O futuro está nas criptomoedas?

Dados da pesquisa mostram que 66% dos brasileiros entrevistados acreditam que as criptomoedas representam o futuro do dinheiro.

Em outros países da América Latina, como Colômbia e México, essa métrica é de 56% e 55%, respectivamente.

Um fator interessante é que essa porcentagem é relativamente alta em países fora do eixo Europa-Estados Unidos.

Na Nigéria, 63% das pessoas acreditam que as criptomoedas são o futuro, enquanto que, nos Emirados Árabes Unidos e na Índia, essa porcentagem é de 47% e 59%, respectivamente.

No velho continente, uma minoria acredita que o futuro do dinheiro está nas criptomoedas. Na Dinamarca, Noruega e Reino Unido, essa minoria representa 12%, 15% e 20%, respectivamente.

Já nos Estados Unidos, 23% dos participantes da pesquisa acreditam que as criptos são o futuro da economia.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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