Análise Técnica

Didi Grafista vê Ibovespa instável e oscilando em torno de 65 mil pontos

11 jul 2017, 21:20 - atualizado em 05 nov 2017, 14:00

Por Ângelo Pavini, da Arena do Pavini

Os gráficos mostram um Índice Bovespa sem uma tendência definida, com uma tentativa de caminhar para alta, mas sem força. É o que os gráficos mostram para Odir Aguiar, o Didi, um dos mais respeitados analistas técnicos do mercado. Para ele, o mercado passa por um momento de grande instabilidade, com oscilações fortes, de 6 mil a 8 mil pontos, que podem continuar pelos próximos seis meses.

“Para quem olha no curto prazo, dá para ganhar dinheiro pra chuchu”, diz. “Mas serão seis a oito meses de mercado enchendo o saco, quando sai notícia boa dá uma paulada para cima e quando sai algo ruim, despenca”, afirma. “Mas o mercado não deve sair desse eixo perto de 65 mil pontos, oscilando para perto de 70 mil ou caindo para 62 mil”, afirma.

Segundo Didi, os gráficos mostram uma incerteza que pode durar de seis a oito meses. E os gráficos do dólar também começam a mostrar uma “estressadinha”, afirma. Esse comportamento cria oportunidades para quem opera no curto prazo, explica o analista, ou para quem quer comprar para o longo prazo. “O mercado deve se arrumar mais para frente, alguma coisa vai se arrumar, salvo se acontecer uma nova crise mundial, podemos voltar para uma melhorazinha, uma confiança a mais”, explica. “Mas por enquanto é para cima e para baixo, sobe 5 mil, depois devolve”, resume.

Didi e sua equipe da Doji Star, empresa especializada em análise técnica, estão desde o início deste mês dando assessoria para os investidores em uma sala virtual da corretora Coinvalores. Mesmo morando já há alguns anos nos EUA, Didi continua acompanhando o mercado brasileiro de perto. Ele e a equipe da Doji vão responder, em tempo real, durante todo o pregão, dúvidas sobre posições de investimento, interagindo diretamente com os investidores. A ideia é usar linguagem simples, sem economês.

A sala virtual funcionará junto com o home broker da Coinvalores. “A maioria das corretoras quer vender trading em vez de ajudar o cliente a ganhar dinheiro, querendo fazer operação que gera barbaridade de corretagem e ganho pequeno”, afirma Didi. “Eu não tenho meta de tradings por dia, mês ano, meu compromisso é com a rentabilidade do cliente”, afirma.

A ideia é que, todo dia, ele ou a equipe respondam dúvidas e deem dicas de operações que eles identificarão no mercado ao longo do dia. “Vamos dar o trade pronto, vende a tal preço, compra e “stopa” (vende) a tanto”, diz.

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