Giro do Mercado

Dólar: É hora de comprar a moeda, após Fitch cortar nota dos EUA?

02 ago 2023, 14:04 - atualizado em 02 ago 2023, 14:09
Por volta das 14h50 desta quarta-feira (2), o dólar subia 0,33%, a R$ 4,80. (Imagem: Pixabay)

O investidor deve comprar dólar ao nível atual, de R$ 4,80, a despeito de a Fitch ter cortado a nota de crédito dos Estados Unidos, disse o analista da Empiricus Enzo Pacheco. A avaliação é de que a moeda norte-americana segue como uma proteção contra momentos de incerteza global.

Fitch rebaixou a nota dos EUA nesta terça-feira (1) de AAA para AA+ e elevou a perspectiva de negativa para estável.

O analista destacou que tem recomendado a compra da divisa para quem terá um gasto no curto prazo, como uma viagem para o exterior. “Quando você compra dólar, o ideal é colocar a moeda para trabalhar”, disse durante a live Giro do Mercado, no canal do Money Times.

Pacheco acha um bom momento para adquirir a moeda para quem tem pouca exposição à divisa. “A pessoas sempre têm parte do patrimônio em dólar”, lembra. “Se você tem uma exposição ‘ok’, acho que dá para esperar um pouco mais“.

Por volta das 14h50 desta quarta-feira (2), o dólar subia 0,33%, a R$ 4,8068, ainda acumulando uma desvalorização de quase 9% neste ano. Estimativas de mercado apontam o dólar de equilíbrio entre R$ 4,50 e R$ 4,80, destacou o analista.

Agosto começou com a fuga dos investidores de ativos de maior risco na maioria dos mercados, com o dólar exibindo força também no exterior, ante os seus principais pares.

O comportamento do mercado foi influenciado por dados industriais fracos em países da Ásia e da Europa, que elevaram as preocupações em torno da atividade econômica global.

Além de dólar e Fitch

Ainda durante a live, o analista Caio Araújo comentou que gostou dos resultados do Iguatemi (IGTI11), que reportou um lucro líquido de R$ 48,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 16,4 milhões.

Segundo Araújo, o setor de shoppings tem registrado uma recuperação consistente, com indicadores de ocupação e inadimplência normalizados. “E os empreendimentos premium tem sustentado bons crescimentos”, afirmou sobre o Iguatemi.

A transmissão completa você confere abaixo:

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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