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Eneva pode destravar valor com oportunidades de venda de gás

07 jan 2021, 19:46 - atualizado em 07 jan 2021, 19:46
Eneva
O BTG Pactual reiterou a compra do papel da Eneva, otimista com a disponibilidade de mais gás para venda no futuro (Imagem: Reprodução/Eneva)

A Eneva (ENEV3) divulgou ontem à noite seu relatório anual de reservas certificadas, mostrando expansão em 2020 nas bacias do Parnaíba e do Amazonas.

As reservas de gás na bacia do Parnaíba, onde estão concentrados os principais ativos da companhia, registraram 25,9 bilhões de m³ no ano (contra 24 bilhões de m³ em 2019). Já as reservas na Bacia do Amazonas cresceram de 3,6 bilhões de m³ em 2019 para 5,8 bilhões de m³ em 2020.

Segundo o BTG Pactual (BPAC11), os números são bastante positivos – principalmente o crescimento das reservas na Bacia do Amazonas, que podem destravar valor por meio das vendas de gás.

“Os 2,2 bilhões de m³ adicionais das reservas de gás [na Bacia do Amazonas] poderiam ser usados pela Eneva para negociar contratos no mercado livre, por meio de gás natural liquefeito, com a cidade de Manaus ou qualquer comprador em potencial”, afirmou o analista Joao Pimentel, em relatório divulgado nesta quinta-feira.

Segundo o analista, assumindo que a Eneva consiga vender o gás por um preço próximo a US$ 10 por milhão de unidades térmicas britânicas, a transação pode gerar um VPL (valor presente líquido) incremental de quase R$ 1,38 bilhão, o que adicionaria cerca de R$ 4,40/ação ao preço-alvo indicado pelo banco, atualmente de R$ 55.

O BTG reiterou a compra do papel, otimista com a disponibilidade de mais gás para venda no futuro.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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