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Equipe da BBC vai usar alarmes eletrônicos para evitar Covid-19

10 jan 2021, 18:00 - atualizado em 08 jan 2021, 11:57
Segundo um dos memorandos da BBC, aparelhos para garantir o distanciamento social seguro serão distribuídos em locais da empresa (Imagem: Facebook/BBC News Brasil)

A equipe da British Broadcasting Corp. usará dispositivos eletrônicos para reforçar o distanciamento social, em um sinal de como empresas tentam proteger funcionários da nova e mais contagiosa variante do coronavírus.

Funcionários do grupo de mídia estatal britânico com funções-chave de produção e transmissão continuam indo aos escritórios, conforme indicado pela empresa. Em memorandos enviados na quinta-feira e vistos pela Bloomberg, a BBC disse que as medidas para manter a segurança das pessoas incluirão alarmes vestíveis. Um porta-voz da BBC confirmou os memorandos.

Segundo um dos memorandos da BBC, aparelhos para garantir o distanciamento social seguro serão distribuídos em locais da empresa. “Qualquer pessoa que vier aos escritórios será solicitada a usar os aparelhos, que alertarão usuários quando estiverem a menos de dois metros de distância de outra pessoa.”

O dispositivo se assemelha a um pager que soará um alarme se o usuário chegar muito perto de outra pessoa e não registrará nenhum dado pessoal, de acordo com os memorandos. As medidas serão introduzidas nas próximas semanas, segundo os comunicados.

O porta-voz da BBC não deu detalhes do provedor do aparelho, mas disse que não se conecta com Wi-Fi. O projeto foi divulgado pela primeira vez pelo Daily Mail.

A BBC também introduziu testes de coronavírus de resposta rápida semanais ou duas vezes por semana para funcionários que visitam o escritório regularmente, de acordo com os memorandos. Os documentos destacam as diretrizes sobre distanciamento social, regras sobre o uso de máscaras em áreas comuns e informações sobre apoio para funcionários.

O aumento de casos de Covid-19 no Reino Unido no último mês é impulsionado por uma nova variante do vírus, que cientistas estimam ser 70% mais infecciosa. Aproximadamente uma em cada 50 pessoas na Inglaterra atualmente tem a doença, de acordo com estimativas do governo.