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Estas 6 ações merecem sua atenção em 2024, segundo BTG

24 nov 2023, 16:34 - atualizado em 24 nov 2023, 16:34
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BTG tem seis ações no radar para 2024 (Imagem: Divulgação/B3)

O ano de 2024 carregará menos peso do lado internacional, considerando que a pior parte do processo do aperto monetário já passou, afirma o BTG Pactual.

Em relatório de perspectivas, o banco avalia que a mudança do ciclo monetário, principalmente nos Estados Unidos, será o principal tema de 2024.

“Ainda consideramos no nosso cenário-base o espaço para cortes de juros nas economias desenvolvidas no segundo semestre do próximo ano, promovendo um ajuste do juro real e iniciando uma nova fase do ciclo monetário”, afirma a equipe de analistas da instituição, em relatório divulgado nesta semana.

O BTG ressalta que entende que o cenário atual ainda é de juros elevados e as eleições americanas, assim como demais eventos geopolíticos, devem manter um mercado mais vigilante em relação aos principais temas macro. No entanto, o banco reforça a mudança do ciclo monetário como assunto para 2024.

No Brasil, onde o ciclo de corte de juros se iniciou em agosto, o mercado segue monitorando a trajetória da inflação. O BTG tem expectativa de uma Selic terminal em torno de 9,5-10% ao fim de 2024, além de um IPCA dentro dos limites da meta de inflação.

A economia deve desacelerar, com o PIB apresentando um crescimento real de 1,5%, refletindo os efeitos mais lentos da política monetária, avalia a instituição.

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As melhores ações para ano que vem

O BTG selecionou o que considera as seis melhores ações para investir em 2024. O portfólio conta com cinco ações brasileiras e o ADR (American Depositary Receipt) da Alphabet, dona do Google (GOGL34).

Na opinião dos analistas, a Alphabet deve ser um dos principais beneficiários da tendência da inteligência artificial, com o crescimento do Bard e a integração das suas operações aos demais segmentos de atuação da companhia.

Além do ADR da Alphabet, a lista de ações do banco para 2024 conta com Weg (WEGE3), JBS (JBSS3), Cosan (CSAN3), Vale (VALE3) e Sabesp (SBSP3).

Veja a seguir as principais justificativas para a recomendação das empresas:

Weg: A demanda por produtos de ciclo longo segue resiliente, enquanto a demanda por produtos de ciclo curto deve continuar se recuperando gradualmente. A ação é defensiva, uma vez que a empresa tem forte exposição ao dólar, e, no longo prazo, a companhia pode se beneficiar de diversas tendências globais geradoras de valor, como mobilidade elétrica, efiência energética, digitalização e automação e expansão de projetos de energia renovável.

JBS: O ciclo de revisões negativas dos lucros acabou. As margens devem melhorar daqui para frente, apoiada por uma oferta menor de frango e carne suína nos Estados Unidos, além de excesso de disponibilidade de gado na Austrália e no Brasil.

Cosan: A alavancagem da companhia está possivelmente perto do pico. Pensando nisso, a empresa pode começar a transferir valor da dívida para o acionista em breve. Além disso, a empresa está exposta a setores em que o Brasil possui fortes vantagens competitivas, “tornando-se uma boa referência de longo prazo”. Ainda, por ser uma ação sensível aos juros, ela pode começar a reduzir o desconto de holding embutido no seu preço em relação às subsidiárias em meio ao ambiente atual de queda nas taxas.

Vale: A ação é o principal nome para se expor à retomada da atividade econômica chinesa. O momento operacional mais fraco já passou, e a tendência para produção e vendas, assim como a performance dos custos, é de melhora nos próximos trimestres. Ainda, a monetização da unidade de metais básicos é um catalisador de geração de valor para investidores de longo prazo.

Sabesp: Ação é top pick entre as estatais de serviços básicos. A agenda de privatizações está caminhando, mas as ações parecem precificar “muito pouco” tal cenário. As mudanças regulatórias também estão progredindo; aquelas que permitem a captura de ganhos de eficiência e proporcionam maior previsibilidade e proteção regulatória são “essenciais” para atrair potenciais acionistas de referência e maximizar o valor de venda do ativo para o Estado.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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