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Etanol: Indicadores caem com força no 2T23/24, enquanto açúcar dispara em setembro

03 out 2023, 9:59 - atualizado em 03 out 2023, 9:59
etanol açúcar
Para o etanol hidratado, a queda no período foi de 17% no comparativo com o mesmo período da safra passada (Foto: Pixabay)

As médias dos indicadores mensais Cepea/Esalq do etanol anidro e hidratado no estado de São Paulo encerraram o segundo trimestre da atual safra 2023/24 (meses de julho, agosto e setembro) abaixo das registradas no trimestre anterior.

De acordo com informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), no caso do etanol anidro, o recuo foi de 15,8%, em termos reais (IGP-M de setembro).

Para o etanol hidratado, a baixa foi de fortes 17% no mesmo comparativo.

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A queda do preço no período aconteceu pelo bom desempenho da produção de etanol na temporada atual e o consequente aumento da oferta, associada à demora da resposta do comprador para voltar a usar biocombustível nas bombas

Açúcar

As médias de preços da saca do açúcar cristal branco no mercado spot de São Paulo subiram com força em setembro.

Segundo levantamento do Cepea, mesmo em meio à boa evolução da safra 2023/2024 e com a maior produção de açúcar, o indicador Cepea/Esalq do açúcar cristal, cor Icumsa de 130 a 180, registrou média de R$ 151,20 pela saca de 50 kg em setembro, alta de 11,78% em relação à de agosto/23.

Pesquisadores do Cepea indicam que os avanços nos preços domésticos foram sustentados sobretudo pelos patamares elevados do açúcar demerara na Bolsa de Nova York – segundo cálculos do Cepea, a vantagem das vendas externas sobre as internas se ampliou em setembro.

Dessa forma, esse cenário fez com que usinas paulistas direcionassem um maior volume do cristal para as exportações, em especial o tipo Icumsa 150, reduzindo, assim, a oferta para as vendas internas.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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