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ETFs de criptomoedas: Características, vantagens e principais cuidados na hora de investir

15 abr 2024, 13:27 - atualizado em 15 abr 2024, 13:27
Bitcoin ETF criptomoedas
Não é só o Bitcoin que tem sido oferecido por meio de ETFs. No Brasil, por exemplo, há uma série de opções de fundos para o investidor que deseja se expor ao mercado cripto. (Imagem: Adobe Stock)

Em uma decisão histórica, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) aprovou, em 10 de janeiro de 2024, uma série de ETFs de Bitcoin para negociação nas bolsas americanas.

Passados dois meses, a listagem dos ETFs nas bolsas americanas superou as expectativas mais otimistas, o que teve reflexos significativos no preço do ativo. Em março, o Bitcoin registrou sucessivos recordes em sua cotação, superando a máxima histórica de 72 mil dólares por unidade.

E um dos motivos que podem ter impulsionado a procura pelos ETFs é o fato de eles proporcionarem uma maneira mais simplificada de investir nesse mercado. Com a aprovação da SEC, os investidores passaram a ter uma opção mais segura e simplificada para investir em criptomoedas por meio de mecanismos tradicionais de mercado.

Mas não é só o Bitcoin que tem sido oferecido por meio de ETFs. No Brasil, por exemplo, há uma série de opções de fundos para o investidor que deseja se expor ao mercado cripto por meio de uma classe de ativos acessível e regulamentada.

Como funciona um ETF de criptomoedas

Os ETFs (Exchange-Traded Funds) são fundos de renda variável negociados diretamente pelas bolsas de valores. O principal objetivo desses fundos é replicar o desempenho de um índice específico, permitindo que os investidores diversifiquem sua carteira em várias ações de uma vez só.

No contexto do mercado cripto, os ETFs permitem aos investidores se expor a determinadas moedas digitais sem a necessidade de adquirir diretamente o ativo. Os fundos acompanham índices relacionados aos principais criptoativos, como Bitcoin, Ethereum e Litecoin, ou até mesmo de vários ativos simultaneamente.

Uma das principais vantagens de investir nesse tipo de ativo é a facilidade de investimento para quem não está familiarizado com o mercado cripto. Se você já investe em renda variável e está acostumado com o home broker da B3, por exemplo, investir em criptomoedas por meio de ETFs pode ser uma opção mais simples e acessível.

Além disso, os ETFs de criptomoedas são geridos por corretoras regulamentadas, como a SEC nos Estados Unidos e a CVM no Brasil. Isso significa que esses fundos estão sujeitos às regulamentações e supervisão governamental – o que pode oferecer mais segurança aos investidores em comparação com a compra direta de criptomoedas em exchanges.

Principais ETFs de criptomoedas disponíveis no Brasil

Os brasileiros têm acesso a ETFs de criptomoedas desde 2021. Essa opção permite aos investidores negociar cestas de criptoativos – uma diferença significativa em relação às negociações realizadas nos Estados Unidos, onde os investidores podem investir, por enquanto, apenas em Bitcoin.

Confira a lista dos principais ETFs de criptomoedas disponíveis na B3:

ETF Índice/Subjacente
BITH11 Nasdaq Bitcoin Reference Price
ETHE11 Nasdaq Ethereum Reference Price
HASH11 Nasdaq Crypto Index
QBTC11 CME CF Bitcoin Reference
QETH11 CME CF Ether Reference
NFTS11 MVIS CryptoCompare

Quais cuidados tomar ao investir em ETFs cripto

Antes de investir em ETFs de criptomoedas, é importante que o investidor leve em consideração alguns cuidados. Primeiramente, é fundamental entender o funcionamento do ETF e os riscos associados ao mercado de criptomoedas.

Além disso, é importante verificar se o ETF é regulamentado pela CVM e se a corretora ou instituição financeira que oferece o fundo é de confiança. Outro ponto importante é avaliar a liquidez do ETF, ou seja, a facilidade de comprar e vender suas cotas.

Também é recomendável diversificar o investimento em diferentes ativos e classes de ativos para reduzir os riscos. Por fim, é essencial acompanhar o mercado e estar atento a possíveis mudanças regulatórias e eventos que possam afetar o preço das criptomoedas e, consequentemente, o valor do ETF.

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