CryptoTimes

Ethereum 2.0 vem aí, e especialistas estão otimistas com a atualização; entenda

07 mar 2022, 11:55 - atualizado em 07 mar 2022, 11:55
Ethereum ether ETH
A Ethereum 2.0 deverá trazer diversos benefícios para a rede e para a criptomoeda (Imagem: Unsplash/DrawKit Illustrations)

A mudança da rede Ethereum (ETH) para o protocolo de consenso proof-of-stake (PoS) parece estar em um de seus últimos estágios.

Com a atualização da rede para sua versão ETH 2.0 — expressão aposentada pela Ethereum Foundation em favor do termo “camada de consenso” — as mudanças na taxa de gás poderão impulsionar o preço da criptomoeda, dizem especialistas.

Segundo o Business Insider, o proof-of-stake já está funcionando nas redes de teste (“testnets”), mas deverá levar alguns meses até seu lançamento final, disse o cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, no evento ETHDenver, em fevereiro.

A transição de proof-of-work (PoW) para proof-of-stake promete tornar a rede mais rápida, mais segura e com menor congestionamento e consumo energético.

Um outro fator positivo, aguardado por entusiastas da rede, é a possível redução de custos de transação e fornecimento — o que poderá elevar o preço do ETH, segundo analistas.

O analista de mercado da GlobalBlock, Marcus Sotiriou, disse que “espera que a mudança da Ethereum para proof-of-stake tenha um impacto positivo no preço do ETH a longo prazo”.

Segundo ele, isso pode acontecer devido à redução dramática nos custos de transação na rede Ethereum, o que é, atualmente, sua principal desvantagem.

Ethereum 2.0 deverá chegar em 2022,
mas o que pode acontecer com o preço do ETH?

A última atualização tida como altamente relevante para a Ethereum aconteceu em agosto do ano passado.

Segundo o Business Insider, a bifurcação (“hard fork”) London tornou os custos da rede mais previsíveis, ao estabelecer uma taxa mínima para as transações, calculada por meio de algoritmos conforme a demanda.

Após a atualização London, as taxas de gás são “queimadas”, ou seja, são enviadas a uma carteira que não pode ser acessada, removendo o valor da criptomoeda de circulação.

Isso faz com que a quantidade de ether em circulação seja reduzida, o que pode, potencialmente, elevar o preço da criptomoeda, devido à redução no fornecimento.

Para a fundadora da startup de finanças descentralizadas (DeFi) AlianceBlock, Amber Ghaddar, a fusão (“The Merge”) da rede principal da Ethereum com Beacon Chain irá aumentar a queima de tokens.

Segundo ela, “junto com a queima de tokens, The Merge, que irá reduzir a emissão de ETH por bloco pela metade, irá pressionar o fornecimento” de ether.

A redução do congestionamento da Ethereum também deverá elevar o preço da criptomoeda, visto que “o número de transações está altamente ligado às taxas de gás”, disse Ghaddar.

“Se esperamos que o preço da taxa de gás caia, podemos esperar um aumento em transações menores, o que aumenta a utilidade da rede e eleva os preços”, acrescentou.

No entanto, segundo a fundadora da AlianceBlock, engana-se quem acredita que o efeito positivo no preço do ETH será imediato. “Podemos esperar que o lançamento da ETH 2.0 seja neutro a curto prazo, mas de alta a longo prazo”, disse Ghaddar.

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
Linkedin
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.