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Ethereum 2.0 deverá chegar em 2022, mas o que pode acontecer com o preço do ETH?

02 jan 2022, 8:00 - atualizado em 06 jan 2022, 10:46
Ethereum ether ETH Unsplash
A Ethereum 2.0 marcará também a mudança do protocolo proof-of-work (PoW) para proof-of-stake (PoS) (Imagem: Unsplash/shutter_speed)

Ethereum 2.0, também conhecida como Eth2 ou “Serenity”, é uma atualização do blockchain Ethereum. A atualização tem como objetivo melhorar a velocidade, eficiência e escalabilidade da rede para que esta possa processar mais transações em menos tempo.

A Ethereum 2.0 marcará também a mudança do protocolo proof-of-work (PoW) para proof-of-stake (PoS).

A atualização da rede acontece por fases, sendo que algumas já foram implementadas. A primeira fase, chamada “Beacon Chain”, foi ao ar em dezembro de 2020.

Essa fase trouxe o staking ao blockchain da Ethereum, que depois será responsável pela mudança para o protocolo PoS. Embora seja uma fase da atualização da Ethereum, Beacon Chain é um blockchain à parte da rede principal.

Já a segunda fase, intitulada “The Merge”, deverá acontecer no primeiro ou no segundo trimestre de 2022, e irá fundir a Beacon Chain com a rede principal da Ethereum.

A terceira e última fase, chamada “Shard Chains”, terá um papel fundamental na escalabilidade da rede Ethereum, pois, ao invés de todas as operações ficarem concentradas em um único blockchain, elas serão distribuídas por 64 novos blockchains.

De acordo com o Decrypt, as Shard Chains deverão acontecer em 2022, mas ainda não se sabe quando.

Como a Ethereum 2.0 será melhor que a Ethereum 1.0?

Um dos principais motivos por trás da atualização é a escabilidade da Ethereum. Em seu estágio 1.0, a rede suporta, no máximo, 30 transações por segundo, o que causa congestionamento e atrasos.

Porém, o estágio 2.0 promete à rede o processamento de 100 mil transações por segundo, que será alcançado após a implementação dos shard chains.

Como a Ethereum 2.0 irá afetar o preço do ETH?

Ethereum ether ETH gráfico alta
Com maior escalabilidade, a rede terá maior demanda, o que, ao menos em teoria, deverá elevar o preço do ether a novos níveis (Imagem: Unsplash/shutter_speed)

Para alguns, o lançamento da Ethereum 2.0 era exatamente o que a criptomoeda precisava. 

Segundo o Decrypt, com maior escalabilidade, a rede terá maior demanda, o que, ao menos em teoria, deverá elevar o preço do ether (ETH) a novos níveis.

Além disso, com as expectativas de redução sobre as taxas de gás, espera-se “um impacto de alta de longo prazo no preço do ETH – apesar da volatilidade a curto prazo, que faz parte das avaliações dos criptoativos”, disse Matt Cutler, CEO da Blocknative.

Em 20 de dezembro de 2021, desenvolvedores da Ethereum anunciaram o lançamento da rede de testes “Kintsugi”, como um modo de preparo antes da implementação de “The Merge”. A rede de testes foi desenvolvida para simular como a rede irá funcionar após a mudança para PoS. 

Kintsugi, palavra de origem japonesa que significa reparar objetos quebrados com ouro, está aberta não só para desenvolvedores já familiarizados com a rede, mas também para o público, de modo geral.

Tim Beiko, que coordena os principais desenvolvedores da rede, afirmou que a Ethereum Foundation incentiva a comunidade a usar Kintsugi, para que possa se familiarizar com o contexto da rede após a implementação da fase “The Merge”. 

Segundo Beiko, “uma vez que a rede de testes for atualizada e estiver estável, o próximo passo será a transição da rede principal da Ethereum para proof-of-stake”.

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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