Política

Executiva do União Brasil aprova pré-candidatura de Bivar ao Planalto apesar de Moro

14 abr 2022, 15:22 - atualizado em 14 abr 2022, 15:22
união brasil
A Executiva Nacional do União Brasil aprovou nesta quinta-feira a pré-candidatura de Luciano Bivar ao Palácio do Planalto (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

A Executiva Nacional do União Brasil aprovou nesta quinta-feira a pré-candidatura de Luciano Bivar ao Palácio do Planalto, em mais um movimento que pode esvaziar as pretensões do ex-juiz Sergio Moro, que ainda tenta se viabilizar candidato à Presidência.

A decisão da Executiva do partido foi tomada por unanimidade, segundo comunicado. A partir de agora, o União vai se reunir com demais partidos em busca de um nome de consenso para concorrer ao cargo, acrescentou a legenda.

União, MDB, PSDB e Cidadania já disseram que irão anunciar em 18 de maio um candidato único com o objetivo de fazer frente à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Para facilitar o diálogo, na condição de pré-candidato, o deputado Luciano Bivar se afastará da mesa de negociações e deixará essa tarefa a cargo do vice-presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda, do líder do partido na Câmara, deputado Elmar Nascimento, e do líder do partido no Senado, Davi Alcolumbre”, acrescentou o comunicado.

Apesar da decisão da cúpula do União, Moro, que deixou o Podemos e se filiou ao partido na janela partidária, ainda tenta se viabilizar candidato ao Planalto.

Inicialmente, o ex-juiz havia dito que abriria mão “nesse momento” de sua pré-candidatura à Presidência mesmo estando, conforme pesquisas de intenção de voto, em terceiro lugar na disputa. Depois passou a dizer que não havia desistido de concorrer ao Planalto, apesar das resistências de políticos da nova legenda ao seu nome.

Na quarta-feira, questionado em entrevista à Veja Online se continuava candidato à Presidência, se desejado, Moro afirmou que sim. “Eu estou em 3º lugar nas pesquisas, mas para a gente poder avançar, e essa foi a minha percepção, a gente precisava ter uma aglutinação partidária, tempo de televisão, maiores recursos”, disse.

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reuters@moneytimes.com.br
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