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Frigoríficos do Sul aceleram importação de milho para diminuir custo do ‘Peru de Natal’

03 ago 2022, 14:54 - atualizado em 03 ago 2022, 15:16
Milho
Milho paraguaio chega em maior volume às granjas do Sul do Brasil (Imagem: REUTERS/Dane Rhys/File Photo)

No ano, o Brasil importou menos milho que na comparação com os mesmos meses de 2021, mas a partir de julho a cadeia de proteína animal de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul começou a dar mostras de que o apetite deverá aumentar.

Mais que dobrou o volume importado no mês passado sobre julho do ano anterior, ao passo que o País trouxe 870,3 mil toneladas contra 1,081 milhão no acumulado de 2021.

Foram buscadas 290,5 mil toneladas da Argentina e, principalmente, do Paraguai.

Se a diferença de ano contra ano fosse pequena, poderia ser visto como algo pontual.

Pela quantidade, porém, demonstra que a tendência é crescente, mesmo com a safrinha de inverno do Brasil chegando em volumes que pode variar de 75 a 80 milhões de toneladas.

Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, acredita que vá aumentar a aquisição, inclusive porque os setores de suínos e de frangos se preparam, com cereal mais barato, para abastecerem o mercado mais aquecido de final de ano, inclusive com importações diretas pelos grandes frigoríficos principalmente do Oeste catarinense.

“O frete é mais barato que o milho do Centro-Oeste”, diz Brandalizze, além de o milho não contar com tarifa de importação com a origem dos países do Mercosul.

O câmbio no Brasil também favorece, o que somando com o menor custo logístico bate, para o setor regional, as cotações de Chicago.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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