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Fundadores de fundo que faliu abrem corretora com foco inédito: empresas cripto que quebraram; entenda

04 abr 2023, 12:37 - atualizado em 04 abr 2023, 12:37
Three Arrows Capital 3AC
Os fundadores por trás da empresa focada em falências cripto são Su Zhu e Kyle Davies. Ambos fundaram juntos a Three Arrow Capital (3AC), fundo hedge que faliu em 2022 (Image: Freepik/jcomp)

Leslie Lamb, CEO da nova corretora cripto OPNX, abreviação de Open Exchange, anunciou a estreia da nova empresa em um tweet nesta terça-feira (4). O foco da corretora será algo inédito: negociação de reivindicações de clientes de empresas cripto que quebraram, como a FTX.

Os investidores e fundadores por trás da empresa focada em falências cripto são Su Zhu e Kyle Davies. Ambos fundaram juntos a Three Arrow Capital (3AC), fundo hedge que faliu em 2022. A primeira empresa que terá as reivindicações negociadas é a Coinflex, que faliu ano passado.

“Os credores da Coinflex estão participando da primeira reestruturação bem-sucedida deste ciclo de falências criptográficas”, escreve Su Zhu em seu Twitter.

Além disso, o token que era utilizado pela corretora CoinFLEX, o FLEX, irá servir agora como o token nativo da plataforma OPNX.

Segundo a empresa, os detentores podem obter um desconto de até 50% nas taxas de negociação com o token, que será queimado periodicamente ou retirado permanentemente de circulação.

Ou seja, o usuário que tem direito a reivindicar um valor em alguma corretora ou empresa cripto que tenha quebrado, pode negociar ou até vender esse direito por meio da nova plataforma.

A proposta da corretora é justamente de oferecer reivindicações de empresas como as corretoras de criptomoedas FTX e CoinFLEX. No início de março, os créditos da FTX eram negociados a US$ 0,20.

A OPNX já está oferecendo negociação à vista e de futuros para alguns tokens, como bitcoin (BTC), ether (ETH), dogecoin (DOGE) e a stablecoin USD Coin (USDC). A negociação de reivindicações deve começar nas próximas semanas, de acordo com Lamb.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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