Fundo imobiliário zera vacância em importante praça e dispara quase 7%

O fundo imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) fechou dois contratos de locação dos imóveis Internacional Rio, no Rio de Janeiro, e Bravo! Paulista, em São Paulo.

Em comunicado, o fundo diz que, com as novas locações, a vacância física projetada do fundo cai de 19,5% para 17,7%. Além disso, o RCRB11 explica que o prazo de locação para os dois contratos será de cinco anos (ou 60 meses), com vigência a partir de 1º de maio, tendo o índice oficial de inflação (IPCA) como base para reajuste.

Com isso, o fundo imobiliário calcula que terá impacto positivo no resultado mensal perto de R$ 0,005 por cota partir do segundo semestre de 2023 com os novos aluguéis. Além de adicionais R$ 0,004 por cota a partir do primeiro semestre do próximo ano.

Fundos imobiliários passam por uma seca de dividendos?

Segundo o RCRB11, a locação no edifício Internacional Rio refere-se à sala 103, no 1º andar. A área locada tem 202,3 metros quadrados e perto de 14% de área privativa própria.

No entanto, o fundo diz que, com a nova locação, está zerando a vacância do portfólio do Rio de Janeiro. A nova inquilina é  a Puertas, empresa do ramo de arquitetura e construção. O contrato de locação prevê carência inicial, com fim no segundo semestre, e descontos escalonados.

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Em São Paulo, o aluguel é da sala 121, no 12º andar, de uma área de 215,3 metros quadrados. A inquilina é a empresa gestora de investimentos F3. Com a locação, o edifício Bravo! Paulista passa a ter ocupação de 28,7%.

Contudo, esse contrato prevê carência enquanto durarem as obras de adequação da unidade, limitado ao prazo de até três meses após a aprovação do projeto. Os descontos acabam no primeiro semestre de 2024.

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Índice de fundos imobiliários

A locação animou investidores e o FII Rio Bravo Renda Corporativa disparou 6,89% no pregão desta segunda-feira (24).

Por sua vez, o índice de fundos imobiliários (Ifix) fechou em alta na volta do feriado local. Sendo assim, o Ifix subiu 0,08%, aos 2.815 pontos, mantendo-se acima desse nível pelo quarto dia seguido. O volume de negócios superou o do pregão anterior, na quinta-feira (20), e foi um dos maiores registrados no mês.

Por outro lado, o Hectare CE (HCTR11), mais uma vez, registrou a maior queda, de 6,82%. Além dele, os fundos de papel Versalhes Recebíveis (VSLH11) e Devant Recebíveis (DEVA11) exibiram as maiores perdas do dia, de 5,82 e de 4,79%, respectivamente.

O tombo desses fundos imobiliários de papel ainda foram na esteira da decisão da Justiça do Rio Grande do Sul, que aceitou o pedido de recuperação judicial de três empresas (de quatro) do grupo Gramado Park (GPK). Entenda a exposição dos FIIs ao caso aqui.