AgroTimes

Fundos aumentam posições compradas em açúcar, café e algodão na ICE

20 ago 2021, 20:52 - atualizado em 20 ago 2021, 20:52
Café
Os especuladores aumentaram suas posições compradas em café em 1.543 contratos para 30.495 na semana até 17 de agosto (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Especuladores aumentaram suas posições líquidas compradas em contratos futuros de açúcar bruto, algodão e café arábica na ICE dos Estados Unidos, na semana encerrada até 17 de agosto, disse a Comissão de Negociação de Futuros (CFTC, na sigla em inglês) nesta sexta-feira.

De acordo com o levantamento, os especuladores ainda passaram de posições vendidas para compradas em cacau.

Gestores e fundos de hedge adicionaram 6.129 contratos às suas apostas otimistas em açúcar, para um total de 201.522 lotes, à medida que as geadas no mês passado no Brasil, maior produtor, devem reduzir ainda mais a produção nesta temporada.

As geadas no Brasil também levaram a maiores compras nos futuros do café arábica, visto que as lavouras no maior produtor e exportador também sofreram pelo frio incomum.

Os especuladores aumentaram suas posições compradas em café em 1.543 contratos para 30.495 na semana até 17 de agosto.

Eles ainda impulsionaram uma posição comprada líquida nos futuros de algodão em 8.936 contratos, para 85.209 no período.

O algodão atingiu uma máxima em sete anos na terça-feira devido às preocupações com a produção, mas desde então perdeu alguns desses ganhos.

Os especuladores trocaram de posições líquidas vendidas para compradas em cacau, com expectativas de melhora na demanda do ingrediente para fazer chocolate.

A posição comprada em cacau estava em 10.087 contratos até 17 de agosto.

Os futuros das commodities passaram por ampla liquidação na quinta-feira e nesta sexta-feira, após atas do Fed indicarem possível corte em medidas de liquidez.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.