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Gol antecipa demanda sazonal mais forte e planeja aumentar capacidade no 4º trimestre

11 out 2021, 9:58 - atualizado em 11 out 2021, 9:59
Gol
O foco da Gol é adequar sua capacidade ao aumento da demanda, tanto no segmento de viagens a negócios como as viagens a lazer em função da temporada de férias (Imagem: REUTERS/Diego Vara)

Após superar as projeções financeiras no terceiro trimestre, mesmo com a desvalorização cambial, a Gol (GOLL4) atualizou os números para o período e as estimativas para os últimos meses do ano. No relatório preliminar divulgado nesta segunda-feira (11), a companhia aérea disse que está se preparando para uma demanda sazonal mais forte e planeja aumentar a capacidade no quarto trimestre.

“Nosso foco no quarto trimestre de 2021 é adequar diligentemente nossa capacidade ao aumento da demanda, tanto no segmento de viagens a negócios como as viagens a lazer em função da temporada de férias, aumentar o inventário de assentos para as vendas da Black Friday e o retorno das rotas internacionais para Punta Cana, Cancún e Montevidéu”, comentou Richard Lark, vice-presidente financeiro da Gol.

Em relação ao terceiro trimestre, a companhia ajustou as estimativas de margem Ebitda para a faixa de 22% a 24%, uma redução em relação ao indicador do terceiro trimestre de 2020 (29%).

A receita por passageiro deve vir aproximadamente 5% maior no comparativo anual. Segundo a empresa, as vendas diárias encerraram o trimestre em torno de R$ 28 milhões. A taxa de ocupação atingiu 82% no período.

A alavancagem financeira da Gol foi de aproximadamente 10 vezes dívida líquida/Ebitda no fim de setembro. A companhia amortizou cerca de R$ 518 milhões de dívida total no trimestre, incluindo R$ 100 milhões de dívida financeira e R$ 418 milhões de dívida com arrendamento de aeronaves. A Gol recentemente concluiu os termos para refinanciamento de R$ 1,2 bilhão de dívida de curto prazo, com vencimento final em 2024. O prazo médio do passivo da GOL aumentou para 3,3 anos.

Ao fim de setembro, a Gol apresentou liquidez de aproximadamente R$ 1,8 bilhão, composta por R$ 1,1 bilhão em caixa e aplicações financeiras, e R$ 0,7 bilhão em recebíveis. Incluindo os valores financiáveis de depósitos, as fontes de liquidez da Gol totalizam cerca de R$ 3,8 bilhões.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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