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Guggenheim pode ser a mais nova empresa a investir no fundo de bitcoin da Grayscale

30 nov 2020, 8:36 - atualizado em 07 abr 2021, 13:57
Segundo um documento enviado à SEC, Guggenheim visa investir, indiretamente, em bitcoin para mitigar o risco e impulsionar rendimentos (Imagem: Crypto Times)

Guggenheim Partners, gestora de mais de US$ 200 bilhões em ativos, pode ser a mais nova empresa de Wall Street a alocar capital ao mercado de criptoativos, segundo um documento.

A empresa, que investe entre classes de ativos em nome de empresas, fundos de pensão e fundos soberanos, afirmou, em um documento de 27 de novembro, que pode “obter exposição ao investimento indireto em bitcoin” via produto Bitcoin Trust da Grayscale (GBTC) por meio de seu “Macro Opportunities Fund”.

“O Macro Opportunities Fund pode buscar por exposição indireta a investimentos em bitcoin ao investir até 10% de seu patrimônio líquido em Grayscale Bitcoin Trust (GBTC), um veículo de investimento privado que investe em bitcoin”, de acordo com o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio dos EUA (SEC).

O Macro Opportunities Fund é um dos fundos mais conhecidos da empresa, com mais de US$ 5 bilhões em ativos sob gestão.

Segundo o site da empresa, busca fornecer exposição “às maiores ideias da equipe de investimentos no atual ambiente de mercado por meio de uma abordagem não irrestrita” e, “oportunamente, a estratégia irá alocar em outras classes de ativos para impulsionar o rendimento e/ou mitigar o risco”.

“À medida que o Fundo investe em GBTC, irá fazê-lo por meio de uma subsidiária, organizada como uma empresa limitada sob as leis das Ilhas Cayman (a “Subsidiária”). Exceto por esse investimento em GBTC, o Fundo não irá investir, direta ou indiretamente, em criptomoedas”, afirma o documento.

Você conhece os fundos de investimento cripto da Grayscale?

Recentemente, a Grayscale, uma das maiores gestoras de cripto, ultrapassou US$ 10 bilhões em ativos conforme o preço do bitcoin disparou próximo a seus níveis recordes de 2017.

Os fundos da empresa se tornaram populares devido à sua similaridade com fundos negociados em bolsa (ETFs) e sua disponibilidade por meio de corretoras de varejo como Charles Schwab.

Ainda assim, foram negociados a grandes prêmios, que fizeram com que investidores do varejo adquirissem ações a um preço bem maior do que o do criptoativo implícito.

Guggenheim seria a mais nova empresa a sinalizar seu interesse em bitcoin como uma jogada macro.

Este ano, o bilionário Paul Tudor Jones destacou como o bitcoin poderia servir como uma proteção inflacionária contra políticas agressivas de bancos centrais. Em outubro, o bilionário reiterou sua posição, afirmando que, agora, ele gostava do bitcoin “mais do que antes”.

No início de novembro, o bilionário Stanley Druckenmiller disse ter feito sua aposta em bitcoin.

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