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Guidance da TIM sinaliza boas sinergias com ativos móveis da Oi

24 fev 2021, 16:15 - atualizado em 24 fev 2021, 16:15
Tim TIMP3
Na avaliação dos analistas do Safra, a aquisição da Oi Móvel deve acelerar a geração de caixa da TIM (Imagem: Divulgação/Ismar Ingber)

A TIM (TIMS3) divulgou ontem o guidance para o triênio 2021-2023 com sinais positivos de sinergia com os ativos móveis da Oi (OIBR3;OIBR4), disse o Safra.

A instituição afirmou que as projeções sugerem boas sinergias pela frente em termos de diluição de custo e investimentos.

“O guidance do Ebitda com a Oi sugere que os consumidores da Oi devem permitir diluições de custos razoáveis para a TIM, possibilitando um leve aumento na margem operacional”, comentaram Luis F. Azevedo e Silvio Dória, autores do relatório divulgado pelo Safra nesta quarta-feira.

Na avaliação dos analistas, a aquisição da Oi Móvel deve acelerar a geração de caixa da companhia devido às grande sinergias de capex.

A TIM estima que suas despesas de capital vão totalizar R$ 4,4 bilhões em 2021. Para o período de 2021 a 2023, o montante esperado é de R$ 13 bilhões.

A operadora de telecomunicações também anunciou que espera crescimento na faixa de um dígito médio para o Ebitda em 2021. A margem Ebitda deve aumentar – reflexo, segundo o Safra, do crescimento das receitas de serviços combinado com os ganhos de eficiência de custo no período.

Oportunidades para destravar valor

O Safra manteve a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para a ação da TIM, com preço-alvo de R$ 19. A instituição enxerga a empresa como um nome interessante no setor, pois possui valuation atraente e conta com diversas oportunidades para destravar valor no longo prazo.

Dentre as oportunidades listadas pela TIM em seu plano estratégico, a consolidação da indústria móvel, a monetização das plataformas de consumo e a oferta do 5G são destaques.

A TIM também pretende acelerar o consumo digital, uma vez que a demanda por dados aumentou na pandemia, levando a um crescimento maior de receita e a um aumento de custos também.

“A companhia iniciou um plano para expandir sua rede de fibra por meio de parcerias com o propósito de diluir os custos”, destacaram Azevedo e Dória.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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