Mercados

Se Ibovespa perder os 105 mil pontos hoje, prepara-se para uma queda ainda maior

06 maio 2022, 10:14 - atualizado em 06 maio 2022, 10:22
B3, Ibovespa
Ágora vê resistência na linha dos 107,7 mil pontos. (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

Analistas gráficos apontam nesta sexta-feira (6) o patamar entre 104 mil e 105 mil pontos do Ibovespa como um ponto decisivo. Chegando abaixo desse nível, o principal índice da bolsa poderia aprofundar a queda.

O Ibovespa abriu esta sexta-feira (6) entre perdas e ganhos, aos 105,1 mil pontos, depois de no dia anterior ter derretido 2,87%, em um reflexo de  reprecificação dos ativos após os aumentos de juros e sinais hawkish para a política monetária pelo Federal Reserve e Copom.

Para a Ágora Investimentos, se o Ibovespa vier abaixo de 104 mil pontos, o próximo suporte está marcado na região de mínima do ano, aos 101 mil pontos.

O Itaú BBA diz que a perda dos 105 mil pontos aumentará as chances de mais quedas para o índice em direção aos suportes em 103,7 mil pontos e até 100 mil pontos.

Em caso de recuperação, o Ibovespa encontra resistência inicial em 108,4 mil pontos, diz o banco.

“Se conseguir ultrapassar, o índice abrirá caminho para um movimento de recuperação e encontrará próximas resistências em 110,7 mil pontos, 111,8 mil pontos e 115,4 mil pontos”.

A Ágora vê resistência na linha dos 107,7 mil pontos e afirma que o Ibovespa apenas retomará o viés positivo de curto prazo se conseguir vencer de forma definitiva esse patamar.

Ibovespa e mercados globais

Os mercados globais amanhecem negativos (EUA -0,2% e Europa -1,2%) dando sequência ao movimento de aversão ao risco visto nesta quinta.

Investidores ainda ponderam os impactos que o novo ciclo de alta da taxa de juros americana terá na economia do país, disse a XP Investimentos.

“Também reverberando estas preocupações, a taxa de juros do título de 10 anos americano amanhece próxima aos 3,08%”, destaca.

Nos EUA, o foco está também nos dados sobre o mercado de trabalho, uma vez que a alta nos salários tem contribuído com as pressões inflacionárias. O país registrou criação sólida de empregos em abril e taxa de desemprego em 3,6%.

Na China, o índice de Hang Seng encerra caiu 3,8%, acompanhando os pares globais. Além disso, os investidores seguem monitorando as consequências da política de zero-covid no país.

Receba as newsletters do Money Times!

Cadastre-se nas nossas newsletters e esteja sempre bem informado com as notícias que enriquecem seu dia! O Money Times traz 8 curadorias que abrangem os principais temas do mercado. Faça agora seu cadastro e receba as informações diretamente no seu e-mail. É de graça!

Disclaimer

Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.