Mercados

Ibovespa despenca 2,9%; Petrobras (PETR3) e aéreas lideram quedas

07 mar 2022, 18:03 - atualizado em 07 mar 2022, 18:07
Ibovespa, Mercados, Ações
Às 11h59, o Ibovespa recuava 1,04%, a 113.972,30 pontos (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa (IBOV) encerrou a sessão desta segunda-feira (7) com tombo de 2,9%, a 111.139 pontos, segundo dados preliminares, refletindo as tensões mundiais envolvendo a Guerra da Ucrânia. S&P 500 e Nasdaq também derreteram mais de 3%.

O Ibovespa Futuro fechou em queda de 2,82%, a 112.230 pontos.

O estrago poderia ser pior, não fossem pelas commodities metálicas. Bradespar (BRAP4) e Vale (VALE3) lideraram as altas.

“Vale e siderúrgicas sobem, beneficiadas pela alta nos preços do minério de ferro em Qingdao, na China, onde disparou 5,67%, cotado a US$ 161,65 a tonelada”, lembra Alexsandro Nishimura, economista, head de conteúdo e sócio da BRA.

Da ponta oposta, Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) tiveram um tombo de mais 15%. O temor da alta do petróleo atinge em cheio as duas aéreas.

Petrobras (PETR3;PETR4) também despescou. Cresce entre analistas do mercado o consenso de que a empresa não será capaz de repassar os preços dos combustíveis. 

O lado negativo do Ibovespa traz as ações do setor de varejo, mais uma vez penalizadas pela constante perda de poder de compra dos consumidores, penalizados pela combinação de inflação e juros em alta.

Mais cedo, o Boletim Focus voltou a elevar a expectativa para a inflação neste ano e passou a ver alta do IPCA de 5,60%, indo ainda mais além do teto da meta.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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