Mercados

Ibovespa fecha em forte alta de 1,7% com Vale em nova máxima histórica

14 jul 2020, 17:17 - atualizado em 14 jul 2020, 17:56
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O Ibovespa encerrou com acréscimo de 1,77%, a 100.440,23 pontos (Imagem: B3/Linkedin)

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta terça-feira, recuperando a marca dos 100 mil pontos perdida na véspera, em sessão com disparada de 7% da Vale para nova máxima histórica, em meio ao avanço do preço do minério de ferro na China e perspectivas sobre dividendos.

Os papéis da Petrobras (PETR4) também mostraram valorização expressiva, apesar do comportamento contido dos preços do petróleo, assim como os de bancos no final do pregão, reforçando a trajetória positiva na bolsa paulista.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com acréscimo de 1,77%, a 100.440,23 pontos. O volume financeiro alcançou 29,3 bilhões neste pregão, véspera do vencimentos de contratos de opções sobre o Ibovespa.

A performance das ações no Brasil teve aval de Wall Street, onde o S&P 500 fechou no azul, mesmo com casos crescentes de coronavírus nos Estados Unidos e bancos mostrando provisões significativas contra potenciais efeitos econômicos da pandemia.

Pesquisa do Bank of America com gestores na América Latina mostrou sentimento mais positivo em relação ao Ibovespa, com quase metade vendo o índice acima de 110 mil pontos no final do ano. A outra metade vê entre 95 mil e 110 mil pontos.

Destaques

Vale (VALE3) saltou 7,03%, 61,70 reais, renovando máxima histórica de fechamento, apoiada em expectativas relacionadas à retomada do pagamento de dividendos e à demanda por minério de ferro, particularmente na China, que mostrou um salto de 17% nas importações da commodity no mês passado. Analistas do Goldman Sachs estimam que a companhia pode anunciar a retomada do pagamento de dividendos já com os resultados do segundo trimestre, previstos para o próximo dia 29.

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A Vale saltou 7,03%, 61,70 reais, renovando máxima histórica de fechamento (Imagem: Facebook/Vale)

Petrobras (PETR4) e Petrobras (PETR3) subiram 3,3% e 3,5%, respectivamente, mesmo com altas pequenas dos preços do petróleo no mercado internacional. O Brent fechou em alta de apenas 0,4%. Além da percepção positiva de agentes financeiros sobre o programa de desinvestimentos da companhia, a petrolífera também comunicou na véspera que voltou a ser elegível para receber investimentos do fundo de pensão norueguês KLP.

Itaú Unibanco (ITUB4) avançou 1,7% e endossou a melhora do Ibovespa, após fraqueza no começo da sessão, em meio aos resultados de bancos nos Estados Unidos com forte queda nos lucros por causa de aumento de provisões para potencial onda de inadimplência gerada pelas medidas de quarentena contra a Covid-19. Bradesco (BBDC4) também reagiu e terminou o pregão com acréscimo de 1,7%. Na contramão, BTG Pactual (BPAC11) recuou 1%.

Localiza (RENT3) valorizou-se 4,3%, tendo de pano de fundo relatório do Bradesco BBI sobre o setor de aluguel de veículos, no qual analistas reiteraram a recomendação “outperform” para a companhia e elevaram o preço-alvo de 35 para 53 reais. Outras empresas do segmento também tiveram preço-alvo elevado.

Cielo (CIEL3) caiu 1,6%, entre os destaques negativos do Ibovespa, marcada por queda em papéis de empresas brasileiras de meios de pagamentos.

WEG (WEGE3) fechou em baixa de 1,7%, também entre as maiores perdas do Ibovespa, após renovar máximas históricas na véspera – de fechamento a 54,94 reais e intradia a 55,89 reais. No ano, os papéis acumulam valorização de 56,6%, entre os melhores desempenhos do índice em 2020. A fabricante de motores elétricos, tintas industriais e produtos de automação e controle industrial divulga resultado do segundo trimestre na próxima semana.

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