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Ibovespa: Tombo de 3% é janela de lucro? BofA seleciona 12 ações para aproveitar índice em 135 mil pontos

12 ago 2023, 15:39 - atualizado em 12 ago 2023, 16:16
B3-Bolsa brasileira ibovespa
Ibovespa acumula queda de 3% no mês (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

O Bank of América vê a bolsa brasileira barata e pronta para disparar mais 17 mil pontos. O banco projeta o Ibovespa em 135 mil pontos até o final do ano.

O BofA também reafirmou a classificação overweight (superior a média do mercado) para as ações brasileiras em seu portfólio para América Latina.

Segundo os analistas, o nível atual das taxas de longo prazo já permite a valorização do Ibovespa.

Além disso, os analistas notam que as taxas reais de longo prazo historicamente continuam caindo à medida que o ciclo de flexibilização progride.

“A imagem do fluxo está melhorando, pois as saídas de fundos locais estão finalmente diminuindo e a alocação para ações dentro dos locais permanece baixa”, discorre.

Ações para investir

No relatório, o BofA diz que gosta de empresas sensíveis aos juros, entre elas XP (XP), B3 (B3SA3) e BTG Pactual (BPAC11). Em tecnologia, o banco cita TOTVS (TOTS3) e nomes de alta alavancagem como Hapvida (HAPV3) e Rumo (RAIL3).

No setor elétrico, Equatorial (EQTL3), Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET6) são as favoritas do bancão. Shopping é outro segmento olhado com atenção pelo banco, que substituiu a Multiplan (MULT3) por Aliansce (ALSO3).

Outro alteração na lista das favoritas é a saída da Raízen (RAIZ4) pela Cosan (CSAN3), que é mais alavancada para taxas mais baixas. Assaí (ASAI3) também foi adicionado.

Commodities têm espaço; bancos não

O bancão adicionou a Prio (PRIO3) como principal escolha em avaliação e aumento da produção (a previsão do BofA para o Brent é de US$ 90 para a média de 2024 ante futuros hoje em US$ 86).

“Somos neutros com a Vale (VALE3), pois somos cautelosos com o minério de ferro, mas os materiais estão severamente subestimados. Também somos cautelosos em relação à celulose”, completa.

Por fim, o BofA não está otimista com bancos.

“Para o próximo ano, taxas mais baixas podem aumentar a demanda por crédito e reduzir os índices de inadimplência. Nossa equipe financeira espera que os bancos possam em breve acelerar a originação de crédito (especialmente de linhas mais arriscadas), apoiando o crescimento da NII do cliente em 24”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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