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Inflação ao produtor desacelera nos EUA e isso é boa notícia para JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3)

14 jun 2022, 13:57 - atualizado em 14 jun 2022, 14:01
Marfrig, com a National Beef, é mais dependente do mercado dos EUA que JBS

As informações extraídas do Índice de Preços ao Produtor (PPI, do inglês) dos Estados Unidos, relativas a maio, aliviam de certo modo o impacto negativo do índice inflação do consumidor (CPI), do mesmo mês, que possa refletir sobre o desempenho futuro de JBS (JBS3) e Marfrig (MRFG3) nesse mercado. Por inércia, sobre as ações negociadas na B3 (B3SA3).

Os preços ao produtor ficaram dentro da alta esperada de 0,8% e de 10,9%, anualizada, mas em desaceleração por dois meses consecutivos. E o CPI avançou para 8,6% em 12 meses, recorde em 41 anos

Como o custo ao produtor leva um período maior para ser captado nos produtos de consumo final, esse crescimento menor, apontado pelo Departamento do Trabalho americano, pode ser capturado na inflação geral deste mês.

Com base na análise de Rodrigo Crespi, analista da Guide Investimentos, Money Times apontou os riscos vistos para as margens da JBS e da Marfrig em suas operações nos EUA diante do impacto inflacionário. Especialmente para o segundo frigorífico, diante de sua maior dependência daquele mercado e portfólio de uma proteína única, a bovina.

Os dados do PPI conhecidos nesta terça (13) merecem avaliação, nesse sentido de menor pressão, mais ainda quando, expurgados alimentos e energia do núcleo central, outras rubricas foram responsáveis por 0,5% do índice mensal de maio.

No horizonte, ainda há o nível de elevação dos juros pelo Federal Reserve, esperada para esta semana, entre 0,50 e 0,75 pontos percentuais.

B3 às 13h55

Com o Ibovespa (IBOV) em perda novamente – 0,62%, 101,9 mil pontos – a JBS encolhe 1,71%, negociada a R$ 32,78.

Já a Marfrig perde um pouco mais, 2,81%, a R$ 13,99, também refletindo o anúncio, na segunda, de outra unidade no Mato Grosso provisoriamente suspensa de exportações pelas autoridades alfandegárias chinesas.

Ontem, por exemplo, teve recuo expressivo, de   %.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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